O mote é recriar a Pré-História na vila de Mação, ilustrando quatro diferentes épocas por via de construções fiáveis com auxílio dos investigadores do Museu de Mação. O ArqueoParque Social “Andakatu”, inaugurado durante a Feira Mostra de 2022, é um projeto pioneiro em Portugal, sendo um parque que combina a recriação de saberes pré-históricos com saberes tradicionais, representando os diferentes períodos da Pré-história à Idade dos Metais.
As atividades para a ampliação do parque e construção de novos elementos vão decorrer entre 1 e 3 de dezembro, entre as 10h00 e as 16h00, e com participação voluntária mas com inscrição obrigatória. As inscrições devem ser feitas através do email museu@cm-macao.pt ou do telefone 241571477.
No último dia, 3 de dezembro (sábado), haverá uma atividade de Cozinha na Pré-História por uma turma do Curso de Hotelaria do Agrupamento de Escolas Verde Horizonte de Mação, entre as 9h30 e as 12h30.

A organização alerta que, em caso de chuva, as atividades decorrerão no Instituto Terra e Memória, na antiga Primária de Mação acima do Largo dos Combatentes.
O ArqueoParque Social Andakatu arrancou com o apoio do programa de inserção social POISE, ao qual o Instituto Terra e Memória se candidatou e viu o projeto ser aprovado. A Câmara Municipal de Mação é parceira do ITM através do Museu de Arte Pré-histórica e do Sagrado do Vale do Tejo de Mação, tendo-se associado a este projeto com apoio logístico e financeiro.

Com este novo parque, está a ser requalificado o espaço ajardinado do Calvário, junto à Capela e nas traseiras do Museu e das Piscinas Descobertas.
O objetivo é tornar este parque um campo de experimentação de tecnologias pré-históricas e saberes tradicionais, onde os participantes – de qualquer idade, em visitas individuais ou em grupo – possam vivenciar processos produtivos do passado, nomeadamente ligados à agricultura, criação de gado, fabrico de utensílios e construção de diversas estruturas.
O ArqueoParque Social de Mação foi criado enquanto projeto cultural museológico ao ar livre, promovendo o encontro de gerações, combatendo a discriminação e estigmas relacionados com a idade, promovendo o envelhecimento ativo, a autonomia e independência e participação social dos mais velhos, enquanto referência educativa e pilares de coesão social na transformação do conhecimento e tradições ancestrais com os mais novos.

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