O lagar municipal de Vila de Rei, que entrou em laboração em finais de outubro do ano passado, apresentou lucros de quase 33 mil euros após a campanha de 2015.
A nova infraestrutura, onde é possível transformar a azeitona, apresentou resultados positivos, com uma receita de mais de 62 mil euros em que as despesas foram cerca de 29 mil euros, dando um lucro de 32 mil e 800 euros.
Entre 27 de outubro e 17 de dezembro de 2015, período em que o lagar de Vila de Rei esteve a laborar para a campanha de 2015, foram transformadas 822,15 toneladas de azeitona que deram 105.169 litros de azeite.
Nos dados apresentados no relatório da campanha do lagar de 2015, cerca de 40% do total dos utilizadores foram produtores de outros concelhos.
Os dados foram revelados esta segunda-feira, dia 18 de abril, durante a reunião do executivo camarário onde Luís Miguel Jerónimo, vereador do PS, referiu que “embora seja conhecida a posição do PS sobre esta estrutura, os resultados do Lagar são positivos neste primeiro ano”, chamando, no entanto, à atenção de que se deve esperar pelo ano de 2016 para contabilizar um ano da existência do Lagar.
“Resultados são positivos, temos que trabalhar todos para os resultados continuarem a ser positivos e há que continuar a desenvolver políticas de apoio à produção”, salientou Luís Miguel Jerónimo (PS).
Na ocasião, Paulo César Luís, vice-presidente da autarquia, dirigiu-se aos vereadores do PS dizendo que concorda com a sugestão que dão no desenvolvimento de políticas de apoio e desenvolvimento à produção e que a existência do Lagar no concelho veio dar apoio aos pequenos produtores do concelho.
Ricardo Aires, presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei, destacou que se sente feliz com a posição do PS sobre os resultados do Lagar.
No final, o vereador, Carlos Garcia, em nome dos vereadores do PS, apresentou um voto de louvor aos funcionários do Lagar pela Campanha 2015.
Recorde-se que o Lagar de Vila de Rei representou um investimento de cerca de 500 mil euros, tendo sido, em agosto de 2015, alvo de uma candidatura ao Programa de Desenvolvimento Rural 2014-2020, através da qual recebeu uma comparticipação financeira de 171 mil euros.
O valor do investimento suportado pelo Município “será rentabilizado pelas receitas geradas anualmente, esperando-se um retorno no prazo máximo de 10 anos”.