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A autarquia de Torres Novas já fez saber que vai acolher refugiados ucranianos nas próximas semanas, naquele que é um esforço conjunto da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT), pelo que o município se encontra a preparar este apoio, deu nota a autarquia. Na reunião camarária de 8 de fevereiro, foi também aprovada, por unanimidade, uma moção de censura contra a “Guerra na Ucrânia”.

Com a CIMT a organizar o transporte, através de três autocarros numa primeira fase – o primeiro autocarro partiu de Torres Novas na sexta-feira, dia 11 de março (12h00) – os 13 municípios que integram esta Comunidade Intermunicipal estão a organizar medidas de acolhimento, esforço ao qual o município de Torres Novas não ficou indiferente.

Assim sendo, a autarquia torrejana, em articulação com as entidades e associações da área da saúde e da rede social, e através dos serviços municipais de educação, intervenção social e proteção civil, está a preparar o acolhimento e apoio a dar a estes refugiados ucranianos.

“Além deste acolhimento, está prevista a organização de uma campanha de angariação de bens para apoiar não só as famílias que cheguem mas também as que ainda se encontram em países como a Polónia ou a Roménia e cujos pormenores serão divulgados muito em breve”, escreve o município na rede social Facebook.

Pedro Ferreira, presidente da autarquia torrejana, criou também uma equipa multidisciplinar para preparar um Plano de Ação que permita corresponder eficazmente às necessidades de apoio ao povo ucraniano, deu nota o município.

O executivo camarário de Torres Novas aprovou por unanimidade uma moção conjunta contra a “Guerra na Ucrânia”

O município torrejano, através da moção aprovada na reunião dia 8 de março, “condena veementemente a invasão e a forma destruidora e desumana como a Rússia invadiu a Ucrânia, e demonstra total solidariedade para com o povo ucraniano, promovendo todas as formas de apoio possíveis no campo da solidariedade social”.

“Esta invasão da Rússia à Ucrânia, com resultados imprevisíveis, mas preocupantes no tocante a toda a europa, em especial em termos económicos e sociais, veio manchar o percurso de paz conquistado após a Segunda Guerra Mundial e consolidado com a constituição da ONU”, lê-se ainda na referida moção. 

O município realçou ainda, a propósito do Dia Internacional da Mulher, instituído precisamente no dia 8 de março, o papel assumido pelas mulheres na Ucrânia.

“Vivem-se tempos difíceis, incertos e penosos, marcados pela crise pandémica da Covid-19 e agravados agora com os conflitos armados na Ucrânia e que estão a piorar drasticamente as condições de vida de toda uma população, com especial enfoque nas mulheres e nas crianças, pelo que se exige, a bem da humanidade, um veemente apelo à Paz!”, termina a moção. 

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Rafael Ascensão

Licenciado em Ciências da Comunicação e mestre em Jornalismo. Natural de Praia do Ribatejo, Vila Nova da Barquinha, mas com raízes e ligações beirãs, adora a escrita e o jornalismo.

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