Sessão da Assembleia Municipal onde foi apresentado publicamente o Plano Estratégico Municipal Foto: mediotejo.net

A floresta, que ocupa cerca de 70% do solo do concelho da Sertã, é um dos projetos âncora que o Plano Estratégico Municipal da Sertã estabelece para os próximos anos, a par com a requalificação da rede de equipamentos e serviços coletivos, a regeneração urbana e a dinamização das atividades económicas.

São sete os projetos-âncora que o Plano Estratégico Municipal da Sertã define como prioritários para os próximos 20 anos neste concelho: a criação de uma estratégia de planeamento e gestão dos recursos hídricos e florestais; a utilização de elementos diferenciadores que coloquem a Sertã no contexto regional ao nível da cultura, património natural e construído; a consolidação e requalificação da rede de equipamentos coletivos; a dinamização das atividades económicas; a regeneração urbana; a gestão de competências (capital humano) e uma estratégia de comunicação e marketing eficaz.

O documento orientador para os próximos 20 anos foi apresentado durante a última sessão da Assembleia Municipal que se realizou no passado sábado, dia 24 de setembro, pelas palavas do professor da Universidade de Aveiro, responsável pela elaboração do Plano Estratégico Municipal da Sertã.

Assim, as principais prioridades para os próximos anos passam por “desenvolver competências e criar ferramentas necessárias ao tecido económico e empresarial”; o Município promover investimentos com potencial de afirmação nas áreas de intervenção e rede de parceiros; na área da floresta, passa por desenvolver uma estratégia concertada a par com a aposta em medidas de valorização dos produtos, subprodutos, produções e espaços florestais; criar condições para a captação de investimento e reconhecimento de oportunidades de emprego no concelho.

A valorização do capital humano existente no concelho deverá de ser outra das apostas do Município nos próximos anos, devendo para o efeito identificar as necessidades técnico-profissionais (formação e conhecimento especializado); a par com a valorização dos espaços públicos e reabilitação do património construído.

A regeneração urbana é definida como prioritária no concelho da Sertã para os próximos 20 anos Foto: CMSertã
A regeneração urbana é definida como prioritária no concelho da Sertã para os próximos 20 anos Foto: CMSertã

“A regeneração urbana e mobilidade são outras das necessidades do concelho da Sertã para que as pessoas possam ter qualidade de vida e o território possa ser atraente ao investimento”, referiu o professor da Universidade de Aveiro.

Para a elaboração do Plano Estratégico Municipal da Sertã, o Grupo de Estudos em Território e Inovação da Universidade de Aveiro fez um diagnóstico das principais potencialidades e debilidades do Município de forma a conseguir definir a estratégia para os próximos anos.

Neste diagnóstico, concluiu-se que as atividades mais dinâmicas no concelho estão relacionadas com a agrícola e florestal; consultoria científica e técnica; alojamento e restauração. A saúde humana e o apoio social, a par com a construção e comércio e reparação de veículos apresentam-se como sendo os ramos com maior ancoragem aos recursos e condições locais.

Margarida Serôdio

Entrou no mundo do jornalismo há cerca de 13 anos pelo gosto de informar o público sobre o que acontece e dar a conhecer histórias e projetos interessantes. Acredita numa sociedade informada e com valores. Tem 35 anos, já plantou uma árvore e tem três filhos. Só lhe falta escrever um livro.

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