As instalações da futura Loja do Cidadão de Sardoal já estão concluídas e os serviços entram em funcionamento no dia 1 de fevereiro do próximo ano, anunciou Miguel Borges, presidente da Câmara Municipal do Sardoal.
A Loja do Cidadão vai funcionar nas instalações da antiga União Panificadora Sardoalense, cujo edifício foi adquirido pela autarquia há cerca de um ano, tendo recebido obras de adaptação e reabilitação que ficaram concluídas há poucos dias. Estas obras de recuperação do espaço representaram um investimento de cerca de 400 mil euros, com financiamento de 85 por cento dos fundos comunitários do anterior quadro de apoio.
Naquele novo espaço, a população terá acesso aos serviços da Autoridade Tributária, da Segurança Social. Ali funcionará também o Gabinete de Inserção Profissional e os serviços do IEFP.
Segundo explicou Miguel Borges, presidente da Câmara Municipal de Sardoal, ao mediotejo.net, no edifício novo funcionará também o Espaço Empreende, “que disponibiliza espaços que podem ser alugados por empresários/empreendedores para realizarem reuniões com clientes ou por entidades para fazerem atendimento à população”.
De igual forma, funcionará no espaço da Loja do Cidadão um Balcão Multiserviços “que é um espaço aberto com dois postos de atendimento que poderá ser utilizado por diversas entidades, como por exemplo a EDP, uma seguradora, prestadores de serviços de televisão ou mesmo por solicitadores ou advogados que poderão reservar uma manhã ou uma tarde para prestar atendimento aos clientes”.
O regulamento de utilização da Loja do Cidadão de Sardoal encontra-se em período de discussão pública e será aprovada na sessão de fevereiro da Assembleia Municipal.

No novo edifício da Loja do Cidadão vai também funcionar o Arquivo Histórico Municipal “que vai ter ali todas as condições de conservação e tratamento e até tem uma entrada independente”, informou Miguel Borges.
A Loja do Cidadão de Sardoal surge no âmbito do Programa Aproxima que, sob a tutela do anterior Governo, foi decidido, em vez de extinguir os serviços de proximidade, concentrá-los num só espaço, promovendo a rentabilização de recursos.
Com este novo espaço, a autarquia vai ter um retorno económico, com o aluguer de espaços a entidades que dele queiram usufruir para fazer atendimento de clientes e ainda através do pagamento de uma renda mensal das entidades lá instaladas, como sejam a Autoridade Tributária e a Segurança Social.