Em reunião do executivo, os eleitos do PSD manifestaram a sua preocupação relativamente às questões de segurança no Entroncamento, marcadas por uma “falta de efetivos”, “policiamento de proximidade” e “onda de assaltos”, fatores que contribuem para uma “sensação de insegurança” entre a comunidade.
O vereador social democrata, Rui Madeira, começou por recordar as declarações do ministro da Administração Interna durante a cerimónia que assinalou o início da construção da nova esquadra da PSP no Entroncamento, no passado mês de outubro.
Rui Madeira sublinhou o facto de que, no lançamento da primeira pedra da empreitada, José Luís Carneiro “referiu que tinham sido destacados mais quatro agentes para a esquadra da PSP”. No entanto, o vereador do PSD acrescenta que este se “esqueceu de dizer que também foram vários os agentes que saíram desta mesma esquadra”.
No entanto, o vereador considera que o saldo é “ligeiramente positivo, mas também tinha sido interessante referir que saíram alguns agentes”. A entrada dos quatro profissionais para a esquadra da PSP do Entroncamento não passa de “um mero paliativo” relativamente às necessidades do concelho, considerou Rui Madeira.
“Nós não vemos policiamento na rua, o policiamento desapareceu. Não há agentes em número suficiente para poderem fazer face àquilo que é a perceção das pessoas ao nível da insegurança no Entroncamento. Esta é uma situação delicada, deveras preocupante, e nós chamamos a atenção para o que esta falta de efetivos e a respetiva falta de presença policial nas ruas pode trazer”, indicou.

Para Rui Madeira, a “onda de assaltos que se tem verificado” no concelho é um “exemplo flagrante” da situação, pelo que os eleitos do PSD consideram que devem ser solicitados mais agentes para o concelho, “antes que a situação possa evoluir para acontecimentos difíceis de controlar”, concluiu.
Alguém que explique aos eleitos do PSD que devido à diminuição dos nascimentos existe menos gente interessada com as qualidades necessárias para exercer a profissão.
Para que mais gente se interesse teria o Estado Português de pagar imensamente mais, não em percentagem em relação ao que ganham agora, mas em dinheiro tangível para aliciar as pessoas a querer executar tal trabalho… talvez ir até mais longe e oferecer-se para pagar rendas aos preços reais de mercado das áreas para as quais os agentes são deslocados… porque ser mandado para aqui e para ali e ter de pagar fortunas certamente não é muito entusiasmante para os agentes.
E já agora arranjarem psicólogos e psiquiatras para falarem com os agente mensalmente (ou mais frequentemente se for detectado algum problema), de forma a que os mesmos estejam melhores mentalmente e assim proporcionem um melhor trabalho e estejam mais tempo activos ao serviço da comunidade no longo prazo.