Só mesmo os respeitadores do interdito religioso e/ou prescrição médica são relapsos ao consumo de carnes porcinas, a sua sapidez deu e vai continuar a suscitar textos, vídeos, documentários nos quais as hossanas e louvores às suculências das ditas carnes levam mulheres e homens ao deslumbramento gustativo.
Nesse rol encontra-se o pernil assado, seja comido acompanhado apenas de pão, seja dos mais variados acompanhamentos. Os lambões lambem os beiços, após o terem deglutido a sós, preferindo o mote do adágio: mais vale só que mal acompanhado…
Estamos na época das matanças, daí o alvitre de assar no espeto ou no forno uma boa porção de pernil cravejado com dentes de alho durante 25 a 30 minutos, servindo-o com esse molho na companhia de feijões manteiga, os apurado puré de legumes, para os não abstémios lembro um bom vinho tinto, robusto de final prolongado.
Se sobrar pernil é refrigério espiritual contra as más notícias, especialmente as de cunho monetário.