A primeira vez que bebi esta forte aguardente, feita dos resíduos da extracção do bagaço de uvas das castas moscatel e barolo. aconteceu durante uma libação num Hotel de Veneza com o dono que adorava Portugal, o 25 de Abril e mariscos das nossas águas. No dia imediato a boca sabia-me a papéis de música não operática.
As melhores grappas provêm do Terentino, Piemonte e Veneza. A fim de atenuar a virulência desta aguardente coloca-se em pipos de carvalho.
A grappa é empregue na aromatização de carne de cabra juntamente com bagas de zimbro e tomilho.
É uma aguardente muito aromática, porém, salvo melhor opinião, inferior às aguardentes portuguesas.
Descobri uma garrafa «recordei o desastre» no Hotel Sírius e evoco esta amarga experiência.