Fonte do Castanho foi caiada e envolvente desmatada. Foto: mediotejo.net

A envolvente da velhinha Fonte do Castanho, situada perto da antiga cerâmica em Crucifixo, Tramagal, foi alvo de trabalhos de limpeza e desmatação, conferindo maior dignidade a um espaço de memória e fruição. Ao trabalho dos funcionários da Junta de Freguesia, juntaram-se populares que procederam à caiação de uma fonte que irá a integrar o futuro percurso pedestre e o Centro de Interpretação de Alcolobre, que vai nascer no Crucifixo.

“É um local de boas memórias para muita gente em Tramagal e simboliza a importância que a água tem na nossa freguesia”, disse ao mediotejo.net o presidente da Junta de Freguesia de Tramagal, tendo dado conta do que foi ali realizado nos últimos dias e dos objetivos futuros para aquele espaço. “Estivemos a desmatar, limpar e caiar, e queremos que a água volte a correr ali”, disse António José Carvalho.

“A recuperação, ainda que incompleta da fonte [do Castanho], é mais um sinal da nossa intenção de ir valorizando as fontes e fontanários da freguesia”, notou, tendo destacado um “sentimento de pertença” da comunidade para com aquele espaço, afastado do centro urbano, mas de muitas memórias para o povo.

De cara lavada, e depois de conseguir limpar a mina e meter de novo a água a correr, a ideia é transformar aquele local num espaço de lazer, e integrá-lo no percurso pedestre que vai nascer com a futura Rota do Crucifixo/Alcolobre, no âmbito de um projeto de requalificação da antiga escola primária de Crucifixo num albergue e de criação de um Centro de Interpretação da Ribeira de Alcolobre.

Fonte do Castanho foi caiada e envolvente desmatada. Foto: mediotejo.net

ÁUDIO | ANTÓNIO JOSÉ CARVALHO, PRESIDENTE JF TRAMAGAL:

A Câmara Municipal de Abrantes tem em mãos uma candidatura de um projeto turístico para o Crucifixo, não só para a requalificação da antiga escola primária da aldeia mas também com o objetivo de criar uma dinâmica em torno da ribeira da Alcolobre que incluirá um trilho para percursos pedestres. 

A Fonte do Castanho fica AQUI – 39.438558, -8.260203

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A experiência de trabalho nas rádios locais despertaram-no para a importância do exercício de um jornalismo de proximidade, qual espírito irrequieto que se apazigua ao dar voz às histórias das gentes, a dar conta dos seus receios e derrotas, mas também das suas alegrias e vitórias. A vida tem outro sentido a ver e a perguntar, a querer saber, ouvir e informar, levando o microfone até ao último habitante da aldeia que resiste.

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