O momento da entrega dos donativos a Manuel "Lobo", na noite de Natal. Fotografia: mediotejo.net

Foi no dia de Natal, 25 de dezembro, que fomos entregar um presente especial dos leitores a Manuel “Lobo”, o pastor da Chaminé, no concelho de Abrantes, a quem roubaram 120 borregos, como o mediotejo.net noticiou no domingo passado.

Depois de publicarmos esta história, muitos leitores contactaram o jornal no sentido de saberem como poderiam ajudar Manuel “Lobo”, que com este roubo perdeu um ano de trabalho e sofreu prejuízos superiores a 12 mil euros. A direção entendeu que deveria solidarizar-se e ajudar a fazer a ponte entre os leitores e Manuel “Lobo”, em colaboração com Marina Rafael, neta do pastor da Chaminé, tendo lançado uma recolha de fundos entre os dias 21 e 24 de dezembro.

No total, foram angariados 2.130 euros, entregues ao senhor Manuel no final de um jantar os filhos e netos organizaram para celebrar o 75º aniversário do patriarca da família, que nasceu no dia de Natal.

Manuel “Lobo” sabia já que havia uma campanha solidária em curso mas não imaginava que iria receber os donativos no dia de Natal. Foi surpreendido no final do jantar de família e ficou comovido com o gesto de tantos desconhecidos. “Agradeço muito o que me deram, e andarem-se a ralar comigo… não tenho palavras. Muito obrigado.”

A direção do jornal mediotejo.net entregou uma lista com todos os nomes e donativos recebidos e agradece a generosidade dos leitores que ajudaram a dar algum alento ao senhor Manuel neste momento difícil da sua vida.

Quem quiser ainda contribuir pode fazê-lo através da neta, Marina Rafael, ou da filha, Ana Rita, por MB Way, usando os telefones 964 954 262 ou 936 629 025.

Patrícia Fonseca

Sou diretora do jornal mediotejo.net e da revista Ponto, e diretora editorial da Médio Tejo Edições / Origami Livros. Sou jornalista profissional desde 1995 e tenho a felicidade de ter corrido mundo a fazer o que mais gosto, testemunhando momentos cruciais da história mundial. Fui grande-repórter da revista Visão e algumas da reportagens que escrevi foram premiadas a nível nacional e internacional. Mas a maior recompensa desta profissão será sempre a promessa contida em cada texto: a possibilidade de questionar, inquietar, surpreender, emocionar e, quem sabe, fazer a diferença. Cresci no Tramagal, terra onde aprendi as primeiras letras e os valores da fraternidade e da liberdade. Mantenho-me apaixonada pelo processo de descoberta, investigação e escrita de uma boa história. Gosto de plantar árvores e flores, sou mãe a dobrar e escrevi quatro livros.

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