Manuel "Lobo" com um dos seus borregos recém-nascidos. Fotografia: mediotejo.net

Muitos leitores contactaram o nosso jornal no sentido de saberem como poderiam ajudar Manuel “Lobo”, o pastor da Chaminé, no concelho de Abrantes, que foi vítima de um roubo na madrugada de 17 de dezembro, ficando sem 120 borregos que iam ser vendidos esta segunda-feira. O homem, de 74 anos, perdeu um ano de trabalho e sofreu um prejuízo de 12 mil euros, como o mediotejo.net noticiou no domingo.

Havendo já recolhas de fundos em curso entre grupos de amigos, sem saberem como lhe fazer chegar a ajuda, a direção do jornal entendeu que deveria solidarizar-se e ajudar a fazer a ponte entre os leitores e Manuel “Lobo”, em colaboração com Marina Rafael, neta do pastor da Chaminé. 

Para acudir a esta situação de emergência, quem quiser contribuir pode fazer uma transferência bancária para o IBAN PT50001803800020004684148 (em nome de Patrícia Fonseca, diretora do jornal) ou por MB Way, pelos telefones 964 954 262 (de Marina Rafael, neta do senhor Manuel) ou 936 629 025 (Ana Rita, filha do senhor Manuel).

Agradecemos que seja colocada uma referência (pode ser “Manuel Lobo” ou “pastor”, por exemplo) e que indiquem o nome de quem faz o donativo, caso pretendam que seja incluído na lista que será entregue com o detalhe de todos os donativos.

Esta recolha de donativos irá decorrer apenas até 24 de dezembro. A entrega do valor doado pelos leitores do mediotejo.net será feita a 25 de dezembro, dia de aniversário do senhor Manuel (a quem a família quer tentar fazer uma surpresa, mantendo segredo sobre esta iniciativa). O momento será partilhado depois com todos os leitores.

Obrigada, desde já, a todos os que com a sua generosidade se estão a mobilizar para “fazer acontecer Natal”.

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Patrícia Fonseca

Sou diretora do jornal mediotejo.net e da revista Ponto, e diretora editorial da Médio Tejo Edições / Origami Livros. Sou jornalista profissional desde 1995 e tenho a felicidade de ter corrido mundo a fazer o que mais gosto, testemunhando momentos cruciais da história mundial. Fui grande-repórter da revista Visão e algumas da reportagens que escrevi foram premiadas a nível nacional e internacional. Mas a maior recompensa desta profissão será sempre a promessa contida em cada texto: a possibilidade de questionar, inquietar, surpreender, emocionar e, quem sabe, fazer a diferença. Cresci no Tramagal, terra onde aprendi as primeiras letras e os valores da fraternidade e da liberdade. Mantenho-me apaixonada pelo processo de descoberta, investigação e escrita de uma boa história. Gosto de plantar árvores e flores, sou mãe a dobrar e escrevi quatro livros.

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