Foto: mediotejo.net

Já tiveram início as obras de beneficiação exterior da Igreja de São Vicente, em Abrantes, uma empreitada adjudicada à empresa AOF – Augusto de Oliveira Ferreira & CA., Lda, a primeira classificada segundo proposta do júri, com um valor alocado de 264.151,75 euros. Apesar da Igreja de S. Vicente ser Monumento Nacional, a Câmara Municipal de Abrantes será dona da obra, contando com a participação da DGPC, com um protocolo através do qual ambas assumem a componente nacional, em partes iguais, no caso 15% do investimento.

A intervenção é da responsabilidade da Administração Central mas a Câmara de Abrantes assume a obra e parte da componente nacional para poder reabilitar a cobertura e a iluminação, estando previsto, numa 2ª fase, a reabilitação do seu interior, bem como a reabilitação da Igreja de S. João (em termos de reabilitação urbana).

Segundo informação da autarquia, a empreitada da Igreja de S. Vicente inclui trabalhos de preenchimento de fendas, a manutenção e recuperação de coberturas, a recuperação das fachadas, colocação de caixilharias novas, conservação e restauro de património integrado, vitrais, substituição do sistema de iluminação pública decorativa por tecnologia LED e impermeabilização de calçada e substituição de pinos (no exterior).

Em reunião de Câmara, em fevereiro deste ano, foi aprovada a adjudicação da empreitada de beneficiação exterior da Igreja de São Vicente, em Abrantes, pelo executivo municipal, na sessão pública desta quarta-feira. A empresa concorrente AOF – Augusto de Oliveira Ferreira & CA., Lda foi a primeira classificada segundo proposta do júri, com um valor alocado de 264.151,75 euros.

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O vice-presidente da CMA referiu ainda que a autarquia recebeu parecer positivo da parte da Direção Geral do Património Cultural (DGPC) relativamente à empresa AOF – Augusto de Oliveira Ferreira & CA., que indica que esta empresa é “bem referenciada neste tipo de intervenções, trabalha muito na reabilitação de património nacional”, motivo pelo qual a DGPC, parceira do município nesta obra, se mostrou agradada.

Recorde-se que foi aprovada a candidatura a fundos comunitários, no âmbito do Portugal 2020, para financiamento da obra de valorização da Igreja de S. Vicente, através dos investimentos territoriais integrados (ITI), tendo sido aberto concurso para a concretização da empreitada geral, com o preço base de cerca de 380 mil euros e um prazo de execução de 240 dias (8 meses).

A candidatura apresentada foi de 500 mil euros, tendo sido aprovado financiamento de 85% desse valor, e que incluiu também uma componente de conservação e restauro de retábulos, à parte da empreitada geral.

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Formada em Jornalismo, faz da vida uma compilação de pequenos prazeres, onde não falta a escrita, a leitura, a fotografia, a música. Viciada no verbo Ir, nada supera o gozo de partir à descoberta das terras, das gentes, dos trilhos e da natureza... também por isto continua a crer no jornalismo de proximidade. Já esteve mais longe de forrar as paredes de casa com estantes de livros. Não troca a paz da consciência tranquila e a gargalhada dos seus por nada deste mundo.

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