Volta a Portugal em Bicicleta passando por Penhascoso, em Mação, em 2019. Foto arquivo: Paulo Jorge de Sousa/ mediotejo.net

Em três etapas, a 84ª Volta tem passagem garantida nos concelhos de Abrantes, Alcanena, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Ourém, Mação Sardoal, Sertã, Tomar, Torres Novas, Vila de Rei e Vila Nova da Barquinha, entre os dias 10 a 14 de agosto.

De destacar o final da 1ª etapa, no dia 10 de agosto, em Ourém, com passagem em Ferreira do Zêzere e Tomar. Por sua vez, Abrantes será palco da partida da 2ª etapa, a 11 de agosto, com passagem em Constância, Vila Nova da Barquinha, Entroncamento, Torres Novas e Alcanena. Por último, Mação recebe a partida da 5ª etapa, com passagem por Sardoal, Vila de Rei e Sertã, no dia 14 de agosto.

A Volta a Portugal de 2023, na 84ª edição da prova, terá um percurso que abrange os 13 concelhos do Médio Tejo, e irá custar 160 mil euros à região, segundo a proposta de modelo de participação e contratualização no território do Médio Tejo aprovado pela Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo.

Assim, de 9 a 20 de agosto de 2023 – este ano mais tarde devido à Jornada Mundial da Juventude – a corrida atravessará todo o território do Médio Tejo. Prevê-se que a 1ª etapa, a 10 de agosto, entre Anadia e Ourém, tenha passagem por Ferreira do Zêzere e Tomar. No dia seguinte, os ciclistas partem de Abrantes, terminando a prova em Vila Franca de Xira, com passagem por Constância, Vila Nova da Barquinha, Entroncamento, Torres Novas e Alcanena.

A prova rainha – com os ciclistas a subir a Serra da Estrela – sai de Mação a 14 de agosto, em direção à Covilhã até atingir a Torre, naquela que será a 5ª etapa, com passagem por Sardoal, Vila de Rei e Sertã.

No Sardoal sabe-se que o percurso passará por dentro da vila. O presidente da Câmara, Miguel Borges, deu conta disso mesmo em reunião de executivo: os ciclistas entram na vila pelo Ribeiro Barato, seguem para as Olarias, passam junto à capela de Nossa Senhora do Carmo, sobem até ao Centro Cultural Gil Vicente, seguem até à Junta de Freguesia de Sardoal e entram na variante da Estrada Nacional 2.

Os autarcas do Médio Tejo entendem tratar-se de “um investimento significativo, mas que corresponde efetivamente a uma projeção e impactos económicos relevantes para o território”.

Em Conselho Intermunicipal, a 29 de março, concordaram que “a Volta a Portugal é um dos eventos desportivos anuais com maior impacto e presença mediática no País, amplamente acarinhado pelo público português. Garante imagens e várias horas de presença televisiva, milhares de inserções nos diferentes órgãos de comunicação social e redes sociais, e movimenta igualmente milhares de pessoas, entre atletas, equipas e público, facto significativo para a economia da região”.

O financiamento será repartido, com a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo a assumir parte do investimento: 15 mil euros. O final da 1ª etapa em Ourém vai custar ao Município 45 mil euros, o arranque da segunda etapa vai custar ao Município de Abrantes 25 mil euros. Mação pagará igualmente 25 mil euros e os restantes 10 concelhos por onde passa a Volta pagam 5 mil euros cada um. A todos estes valores – que podem não ser definitivos – acresce o IVA.

Volta a Portugal em bicicleta passa pelos municípios do Médio Tejo entre 10 e 14 de agosto. Foto: Volta a Portugal

À semelhança de anos anteriores, a Volta a Portugal em Bicicleta poderia acontecer mais cedo – no ano passado arrancou a 4 de agosto – mas devido à realização da Jornada Mundial da Juventude em Portugal, entre 1 e 6 de agosto, e que contará com a presença do Papa Francisco, a competição alterou as datas, conseguindo ainda assim realizar-se antes da Volta a Espanha em Bicicleta, que arranca a 26 de agosto.

A sua formação é jurídica mas, por sorte, o jornalismo caiu-lhe no colo há mais de 20 anos e nunca mais o largou. É normal ser do contra, talvez também por isso tenha um caminho feito ao contrário: iniciação no nacional, quem sabe terminar no regional. Começou na rádio TSF, depois passou para o Diário de Notícias, uma década mais tarde apostou na economia de Macau como ponte de Portugal para a China. Após uma vida inteira na capital, regressou em 2015 a Abrantes. Gosta de viver no campo, quer para a filha a qualidade de vida da ruralidade e se for possível dedicar-se a contar histórias.

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