O Centro de Negócios de Vila Nova da Barquinha situa-se a norte do nó da A23. Imagem: Município VN Barquinha

Mesmo em tempo de pandemia, a dinamização económica não dá sinais de paragem no território de Vila Nova da Barquinha, com quatro empresas em fase de instalação no Centro de Negócios, na Atalaia, e que foram recentemente classificadas como projetos de interesse municipal. Esta semana decorreram passos importantes na consolidação dos investimentos, nomeadamente com a assinatura de escrituras e contratos-promessa, situação que leva o presidente da Câmara Municipal a admitir, em declarações ao mediotejo.net, que há que “começar a pensar seriamente numa futura expansão da zona industrial”.

Foram quatro as empresas que viram recentemente aprovadas a declaração de Interesse Municipal, após deliberação favorável por parte da Câmara Municipal e da Assembleia Municipal de Vila Nova da Barquinha – a Metric Argument – Centro de Serviços de Metalomecânica Lda; a Celestial Molecule / Mandara Pharma (produção de cannabis para fins medicinais); a Nuvens Vivazes (artigos de mobiliário) e a JJM Esperança (fabrico de máquinas e de equipamentos para a agricultura).

Todas estas empresas adquiriram lotes no Centro de Negócios de Vila Nova da Barquinha, na Atalaia (num total de cerca de 10 lotes adquiridos ou reservados) tendo o presidente da autarquia, Fernando Freire, dado conta em reunião de Câmara de que esta semana se iriam assinar as escrituras e contratos-promessa de compra e venda com algumas destas empresas interessadas em instalar-se no Centro de Negócios, nomeadamente a Mandara Pharma, na área do cannabis.

Questionado pelo mediotejo.net, o presidente da autarquia barquinhense explana que este projeto no âmbito da cannabis, do grupo Mandara Pharma, representa a compra por parte dos investidores canadianos de “três lotes na zona industrial de Vila Nova da Barquinha”. Numa primeira fase, adianta, a instalação desta empresa vai criar “51 postos de trabalho”. Quanto à obra, a previsão é de que “comece em junho deste ano já”, avança o edil.

Perante o cenário de empresas a quererem-se instalar no Centro de Negócios, Fernando Freire admite que é “a dinamização económica a verificar-se em tempo de pandemia”.
“A zona industrial está a ficar completamente preenchida e é muito bom sinal”, diz, admitindo mesmo que “ temos que começar a pensar seriamente numa futura expansão da zona industrial porque provavelmente esta semana ficamos sem lotes já disponíveis para novas empresas”.

“Em termos económicos estão-se aqui a criar oportunidades de emprego, essencialmente também de negócios e riqueza para a região”, lembra o autarca que sublinha “a entrega que este executivo tem tido” no projeto empresarial do parque de negócios.

Recorde-se que em dezembro passado o autarca dizia ao mediotejo.net que se perspetivava duplicar em 2021 o número de postos de trabalho criados no Centro de Negócios de Vila Nova da Barquinha.

“Gostaria que em meados de 2021 tivéssemos perto de 300 postos de trabalho a funcionar ali”, afirmou na altura.

Abrantina com uma costela maçaense, rumou a Lisboa para se formar em Jornalismo. Foi aí que descobriu a rádio e a magia de contar histórias ao ouvido. Acredita que com mais compreensão, abraços e chocolate o mundo seria um lugar mais feliz.

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