Seminário aborda presença das tropas paraquedistas no continente africano. Foto: DR

O evento começa às 10h00 com o painel intitulado de “O passado”, que vai ser moderado pelo Coronel Carreto Cuba. Neste painel vão ser abordados temas como a contra infiltração no norte de Angola, pelo Major General Ferreira Pinto, a operação “Ciclone II”, na Guiné, pelo Coronel Mira Vaz, e a Operação “Zeta”, em Moçambique, pelo Coronel Moura Calheiros e o Coronel Santos Cordeiro.

Da parte da tarde, às 14h00, vai ser abordado “O Presente”, com o Coronel de Infantaria Paraquedista Francisco Sousa, do Regimento de Infantaria Nº 10. Neste painel será ainda abordada a cooperação técnico-militar com Angola, pelo Tenente Coronel A. Fernandes, Chefe da 1º equipa de cooperantes, a operação”Sukula” Bangui-RCA, de 2018, pelo Tenente Coronel Henrique Carvalho, e a operação “Bepka II” Bambari-RCA, de 2019, pelo Tenente Coronel Óscar Fontoura.

A sessão de encerramento está prevista para as 16h15, com as conclusões do Coronel C. Henriques, Comandante do Regimento de Paraquedistas, e as intervenções do presidente da Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha e de um representante do Exército Português.

“A instabilidade vivida nas províncias ultramarinas portuguesas, nas décadas de sessenta e setenta do século XX, foi motor de transformação e de crescimento das Tropas Paraquedistas portuguesas. Organizacionalmente, o Batalhão de Caçadores Paraquedistas passa a designar-se como Regimento de Caçadores Paraquedistas, sendo constituídos na sua dependência os Batalhões de Caçadores Paraquedistas (BCP) n.º 11 (Tancos), n.º 12 (Guiné), n.º 21 (Angola), n.º 31 e n.º 32 (Moçambique). Paralelamente, neste período, as Tropas Paraquedistas tiveram a necessidade de se adaptar conceptual e doutrinariamente à nova realidade da contrassubversão”, lê-se em comunicado de imprensa.

A partir da década de noventa do século passado, as Tropas Paraquedistas tiveram um papel incontornável na participação portuguesa nas ditas missões “de paz”, tendo estado presentes no Kosovo, na Bósnia-e-Herzegovina e em Timor-Leste.

“No início do século XXI, as Tropas Paraquedistas portuguesas começaram a ser empenhadas no teatro de operações do Afeganistão. Com o início da participação no teatro de Operações da República Centro-Africana, em 2018, as Tropas Paraquedistas portuguesas regressam às missões em África, integrando a Mission Multidimensionnelle Intégrée des Nations Unies Pour La Stabilisation en Centrafrique (MINUSCA)”, acrescenta o comunicado.

Diana Serra Garcia

Natural de Vila Nova da Barquinha, tem 25 anos e licenciou-se em Ciências da Comunicação pela Universidade da Beira Interior.

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