Sala do Futuro inaugurada hoje na escola D. Maria II, em Vila Nova da Barquinha. Foto: CM VNB

Vila Nova da Barquinha possui aquele que é considerado um dos melhores parques escolares do país ou, na expressão do Diretor do Agrupamento, Paulo Tavares, “um Ferrari” que, desde o dia 27 de fevereiro, passa a dispor de um “extra”: a Sala Ambientes Educativos Inovadores (AEI), ou “Sala do Futuro” como é mais conhecida.

A sala dispõe de recursos tecnológicos e multimédia destinados à introdução de metodologias e ambientes inovadores de aprendizagem, como seja um quadro interativo táctil, Videoprojector de Curta Distância, Mesa Interativa de 46″, impressora 3D, Kit de Geolocalização, Painel Interativo de 75″, Sistema de som estéreo, Camara Web e 25 Tablets adaptados para ambiente escolar.

O novo espaço foi inaugurado esta quarta-feira pelo Diretor do Agrupamento, em conjunto com o presidente da Câmara Municipal, Fernando Freire (PS), e com o Secretário Executivo da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, Miguel Pombeiro, que descerraram a placa alusiva.

Momento do descerramento da lápide inaugural. Foto: mediotejo.net

O objetivo de Paulo Tavares é que no futuro todas as salas de aula estejam apetrechadas com os equipamentos do séc. XXI com vista a uma aprendizagem inovadora e flexível. Até ao momento já abriram 10 AEI no país e estão em perspetiva de abertura mais 49, revelou aquele responsável.

A sala dispõe de recursos tecnológicos e multimédia destinados à introdução de metodologias e ambientes inovadores de aprendizagem, sendo que os alunos da área da comunicação dispõem de um Estúdio de Chroma Key, ou seja uma parede de fundo colorido (verde neste caso), removível nas gravações, para a realização de trabalhos de vídeo.

Os alunos dispõem de equipamentos tecnológicos que facilitam a aprendizagem. Foto: mediotejo.net

Antes da inauguração, os convidados, representantes da comunidade educativa, professores e alunos juntaram-se no auditório para assistir à apresentação do projeto.

O presidente da Câmara Municipal destacou o papel da educação na sociedade, considerando ser “uma missão” para autarcas, educadores, pais e toda a comunidade. Na perspetiva de Fernando Freire, o objetivo é “a formação de cidadãos cultos, proativos, íntegros, solidários, instruídos e criativos” em simultâneo com o combate ao insucesso escolar.

O Secretário Executivo da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo aproveitou a oportunidade para explicar como surgiu o projeto da “Sala do Futuro” no âmbito do PEDIME – Plano Estratégico de Desenvolvimento Intermunicipal da Educação no Médio Tejo. Resulta de um investimento de cerca de 26 mil euros, financiados no âmbito da candidatura ao PEDIME, promovido pela Comunidade Intermunicipal, em parceria com a autarquia e com o Agrupamento de Escolas.

Para Miguel Pombeiro “o desafio tecnológico é uma das prioridades para as escolas”. Referindo-se ao “novo paradigma na educação”, defendeu “uma escola pública de qualidade em que ninguém fique de fora, com apoios diferenciados para todos”.

Na nova sala, a pintura e decoração foi da responsabilidade do estabelecimento escolar, contando com a colaboração de professores, auxiliares e alunos.

Sala do Futuro foi inaugurada em Vila Nova da Barquinha. Foto: CM VNB

Depois da “Missão Pompom” vem aí a “Missão Coração”

Antes da apresentação da “Sala do Futuro”, a Irmã Cândida Santos, da ONG SocialisRep – Solidariedade Reparadora, deu conta da concretização da “Missão Pompom”, em que os alunos e toda a comunidade da escola D. Maria II em Vila Nova da Barquinha, contribuiu com 5 mil euros para a construção do furo de água em Lichinga, em Moçambique.

A freira mostrou imagens da abertura do furo e a alegria das crianças e mulheres por terem água potável em grande quantidade junto a uma escola frequentada por 180 crianças e dinamizada por aquela ONG.

Este ano, o objetivo é a “Missão Coração” que consiste em angariar verbas para a compra de eletrodomésticos para a zona de Benguela, em Angola, onde há necessidade de se aproveitar e conservar mantimentos doados.

A Irmã Cândida Santos terminou a sua intervenção com “um obrigado muito, muito grande”.

Ganhou o “bichinho” do jornalismo quando, no início dos anos 80, começou a trabalhar como compositor numa tipografia em Tomar. Caractere a caractere, manualmente ou na velha Linotype, alinhavava palavras que davam corpo a jornais e livros. Desde então e em vários projetos esteve sempre ligado ao jornalismo, paixão que lhe corre nas veias.

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