Movimento pelo Tejo realiza reunião do Conselho Deliberativo para, entre outros pontos, definir os temas e estratégias de ação prioritárias . Foto: DR

Conhecer e refletir sobre a biodiversidade, os ciclos ecológicos e os rios livres enquanto elementos essenciais para a sustentabilidade da vida é a proposta do proTEJO – Movimento pelo Tejo, para um seminário que vai decorrer no sábado, dia 16 de outubro. A sessão é promovida pelo proTEJO em parceria com o Município de Vila Nova da Barquinha e a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo.

O convite é para o de uma reflexão e debate, sendo dirigido a todos os cidadãos e populações ribeirinhas da bacia do Tejo. Sob o mote “A biodiversidade, os ciclos e os rios livres”, o movimento proTEJO, sediado em Vila Nova da Barquinha, vai promover no sábado, dia 16 de outubro, às 15h00, o webinar “Tejo Vivo e Vivido – Seminário para a Recuperação do Rio Tejo e seus Afluentes”.

Com abertura a cargo da secretária de Estado do Ambiente Inês do Santos Costa, o seminário online, com moderação a cargo do jornalista do mediotejo.net e da Lusa, Mário Rui Fonseca, vai contar também com a presença do presidente da Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha, Fernando Freire, e da presidente da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, Anabela Freitas.

“O equilíbrio ecológico dos ecossistemas aquáticos é de extrema importância para a vida, afinal a água é um bem natural vital para todos os organismos vivos do planeta: bactérias, fungos, protistas, vegetais e animais”, refere o organização em comunicado enviado ao mediotejo.net.

O movimento proTEJO anuncia que este webinar pretende “perspetivar o papel dos rios livres na manutenção dos ciclos ecológicos pela salvaguarda e restauração da biodiversidade enquanto elementos fundamentais para a sustentabilidade da vida, nomeadamente, pelos seus efeitos de renovação dos recursos naturais e de mitigação das alterações climáticas”.

Cartaz do Seminário “Tejo Vivo e Vivido”, promovido pelo movimento proTEJO. Imagem: proTEJO

“As atividades humanas afetam drasticamente os ecossistemas aquáticos, como tem sido observável no rio Tejo e seus afluentes, ao provocarem desequilíbrios nos três pilares que asseguram o bom estado ecológico das suas águas: a quantidade, a qualidade e a conectividade fluvial. As barragens e os açudes afetam esses três pilares, adicionando pressões sobre a biodiversidade, e podem ocasionar a extinção de várias espécies, nomeadamente dos peixes migratórios, visto que interrompem o seu ciclo reprodutivo”, pode ler-se ainda.

Com um painel de moderadores diversificado, o webinar conta com a participação do presidente da Agência do Ambiente, Nuno Lacasta, que intervirá sobre a questão da bacia do Tejo no âmbito da estratégia europeia para a biodiversidade 2030. Também a bióloga e docente na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Maria Amélia Loução, vai intervir, nomeadamente sobre a biodiversidade como base dos serviços dos ecossistemas.

Já o consultor de água na Associação Natureza Portugal WFF, Lourenço Quaglietta, vai usar da palavra para refletir sobre os benefícios e oportunidades da remoção de barreiras fluviais artificiais, enquanto a professora associada da Faculdade de Direito de Coimbra, Alexandra Aragão, irá colocar em cima da mesa o tema da proteção dos rios livres e da personalidade jurídica dos rios.

O seminário online, que terá também tempo para debate e troca de ideias, conta ainda com a intervenção do diretor da Fundação Mundial da Migração dos Peixes (WFMF), Herman Wanningen.

Com transmissão em direto através das redes sociais do Município de Vila Nova da Barquinha, os interessados podem assistir a este webinar através do Facebook ou do Youtube. O programa completo do evento pode ser consultado AQUI.

Abrantina com uma costela maçaense, rumou a Lisboa para se formar em Jornalismo. Foi aí que descobriu a rádio e a magia de contar histórias ao ouvido. Acredita que com mais compreensão, abraços e chocolate o mundo seria um lugar mais feliz.

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