A memória dos paraquedistas portugueses falecidos na Bósnia e Herzegovina foi perpetuada esta quinta-feira, dia 6, com a assinatura de um protocolo entre a Liga dos Combatentes e a Câmara de Doboj. A cerimónia teve lugar no Museu das Tropas Paraquedistas, no Polígono Militar de Tancos, e incluiu a inauguração de uma réplica do monumento existente na localidade bósnia que homenageia estes militares.
O espólio do Museu das Tropas Paraquedistas, no Polígono Militar de Tancos, passou a integrar uma réplica do monumento existente na localidade bósnia de Doboj em memória dos paraquedistas portugueses que perderam a vida na Bósnia e Herzegovina. A inauguração decorreu esta quinta-feira e surgiu no âmbito do protocolo assinado minutos antes pelo presidente da Câmara de Doboj, Obren Petrovic, e o Presidente da Liga dos Combatentes, General Chito Rodrigues.

A assinatura do protocolo que tem como objetivo perpetuar a memória dos que faleceram ao serviço da Pátria durante as missões realizadas naquela república federal resultou dos contactos realizados pelo General Carlos Jerónimo. O ex-Chefe do Estado-Maior do Exército esteve presente na cerimónia e foi convidado pelo Major General Carlos Perestrelo, Comandante da Brigada de Reação Rápida, a participar no ponto alto da inauguração.

A cerimónia contou com a presença de diversos representantes de entidades militares e civis, entre eles o Coronel Vasco Pereira, Comandante do Regimento de Paraquedistas, e o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha, Fernando Freire.
Após os discursos, proferidos na Sala do Tempo Presente e a inauguração da Sala da Memória, a comitiva conheceu os restantes espaços do Museu das Tropas Paraquedistas (Sala do Tempo Passado) guiada pelo aspirante paraquedista João Inácio, de onde seguiu para uma breve visita ao Regimento de Paraquedistas.