Antigo Mercado Municipal de Vila Nova da Barquinha vai ser reconvertido em Mercado da Cultura Foto: mediotejo.net

O Município de Vila Nova da Barquinha viu aprovada uma candidatura a fundos comunitários para requalificar o antigo Mercado Municipal da vila, transformando-o num Mercado da Cultura. O projeto tem como objetivo criar uma nova dinâmica no concelho em torno da cultura e dos artistas.

Ao mediotejo.net, o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha, Fernando Freire, deu conta de que a candidatura do Município ao Aviso PDR2020 – ADIRN – 10216-003, no âmbito da ação 10.2.1.6 Renovação de Aldeias teve luz verde neste investimento que representará um custo a rondar os 200 mil euros e cujo financiamento será de 85%.

Recorde-se que em 2017 a autarquia adquiriu por 30 mil euros o imóvel do antigo Mercado Municipal, edifício do início do século XX com cerca de 200 m2. A intenção de converter o espaço num mercado dedicado às artes foi divulgada em 2018.

Na prática, com o projeto “Mercado da Cultura”, o Município pretende reforçar aquela que é uma das suas imagens de marca – as artes – numa valorização cultural que vai passar pela reconversão do antigo mercado, praticamente em ruína, num polo de desenvolvimento económico com uma dinâmica em torno da cultura e dos artistas.

“Pretende-se transformar um espaço degradado, num espaço polivalente, dedicado a eventos culturais e exposições, tornando-se um importante ponto de encontro de pessoas e culturas do Concelho de Vila Nova da Barquinha e arredores, à semelhança do que acontecia no Mercado Municipal”, refere a autarquia.

Com este projeto, pretende-se ainda uma melhoria no serviço público prestado às populações, nomeadamente, através da dinamização de atividades culturais, criação de novos públicos, dinamização da atividade económica no centro histórico da vila, atração/fidelização de visitantes, qualificação de artesãos/artistas e comunidade em geral, sensibilização para os elementos identitários do concelho, bem como dar a conhecer o património cultural, material e imaterial, fomentando uma interação entre a comunidade local, a cultura e artistas num espaço único.

Ana Rita Cristóvão

Abrantina com uma costela maçaense, rumou a Lisboa para se formar em Jornalismo. Foi aí que descobriu a rádio e a magia de contar histórias ao ouvido. Acredita que com mais compreensão, abraços e chocolate o mundo seria um lugar mais feliz.

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