Foto: CMVNB

Os acessos ao Castelo de Almourol e ao Trilho Panorâmico do Tejo estão temporariamente interditos por razões de segurança, devido às condições atmosféricas adversas que se têm feito sentir nos últimos dias.

A plataforma de embarque para acesso ao Castelo está inacessível, existindo ainda o risco de queda de árvores, piso escorregadio e subida dos caudais dos rios Zêzere e Tejo relativamente ao percurso pedestre, informou a autarquia.

O trilho desenha-se entre a ponte sobre o Zêzere (construída em 1892) e a ponte sobre o Tejo (construída em 1862), na encosta do castelo do Zêzere (castelo desaparecido, reconstruído na segunda metade do séc. XII pela Ordem do Templo) onde é possível avistar a paisagem, com o desaguar do rio Zêzere no Tejo e a vila de Constância como pano de fundo, cursos de água que têm levado forte corrente por estes dias.

Continuando até à Praia do Ribatejo, permite a observação de cegonhas e alguns edifícios, que testemunham a época áurea da indústria da serração de madeiras, transportadas pelo rio Zêzere abaixo, surgindo depois surge o Cais Pai-Avô, zona de atracação de embarcações piscatórias, e onde parte do trilho tem estado submerso devido à subida das águas, um dos motivos da interdição temporária para a visitação.

A intempérie tem provocado vários problemas na região designadamente a destruição de parte dos passadiços de Ortiga (Mação), inaugurados este ano à beira Tejo, por força da corrente das águas que arrastou e destruiu muitas partes da estrutura, havendo a registar em todo o distrito queda de árvores, aluimentos de terras e vias condicionadas.

Acesso ao Castelo de Almourol está interdito por tempo indeterminado. Foto: José Alfredo Lopes

A sua formação é jurídica mas, por sorte, o jornalismo caiu-lhe no colo há mais de 20 anos e nunca mais o largou. É normal ser do contra, talvez também por isso tenha um caminho feito ao contrário: iniciação no nacional, quem sabe terminar no regional. Começou na rádio TSF, depois passou para o Diário de Notícias, uma década mais tarde apostou na economia de Macau como ponte de Portugal para a China. Após uma vida inteira na capital, regressou em 2015 a Abrantes. Gosta de viver no campo, quer para a filha a qualidade de vida da ruralidade e se for possível dedicar-se a contar histórias.

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