O projeto BARK – Biopark Barquinha, parque temático da vida animal e centro de conservação de espécies a nascer em Vila Nova da Barquinha, é a oitava instituição portuguesa a integrar a EAZA – European Association of Zoos and Aquariums.
A notícia é divulgada numa data que diz muito ao projeto: o Dia Internacional do Animal. Em comunicado enviado ao mediotejo.net, o promotor e diretor do BARK, João Paulo Rodrigues, dá conta de que o bioparque é o oitavo a nível nacional a integrar aquela que é considerada “a maior associação do mundo” na área da preservação de espécies, a EAZA – European Association of Zoos and Aquariums (Associação Europeia de Zoológicos e Aquários, em português), sediada em Amesterdão e abrangendo mais de 400 instituições em 48 países da Europa e Médio Oriente.
No caso do BARK, entra nesta associação como “Membro Temporário em Construção”, sendo o primeiro caso em Portugal a entrar na EAZA nestas condições.
Uma notícia “histórica”, admite o promotor do projeto, que explana que, com esta parceria, o BARK “passa a poder participar em diversos planos de proteção de espécies em vias de extinção, conhecidos como EEP (European Endangered Program) e em comitês de ação à conservação animal, conhecidos como TAG (Taxonomic Advisory Groups)”.
Recorde-se que em agosto passado, o BARK passou também a ser membro do Species360 – ZIMS (Zoological Information Management System), um programa que liga as instituições que têm animais, desde zoos, universidades e museus, num total de 1100 membros a nível global, englobando mais de 10 milhões de animais e 22 mil espécies.
Sobre o BARK
Recorde-se que o projeto do BARK – Biopark Barquinha foi apresentado a 15 de fevereiro de 2019 em Assembleia Municipal pelo promotor João Paulo Rodrigues, tendo já sido reconhecido pelo mesmo órgão como de Interesse Municipal, ao mesmo tempo que foi aprovada a suspensão parcial do Plano Diretor Municipal (PDM) em vigor desde 1994, de modo a possibilitar a instalação deste projeto cujo investimento ronda os 70 milhões de euros.

Em março deste ano, o projeto recebeu luz verde para a construção, com Declaração de Impacte Ambiental favorável condicionada por parte da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo.
Pensado como parque temático da vida animal, bem como centro de conservação, reprodução e reintrodução no habitat natural de espécies em vias de extinção, o BARK assume-se também como centro de conhecimento, pretendendo juntar a investigação científica com o desenvolvimento de programas ambientais e, segundo o empresário João Paulo Rodrigues, natural de Abrantes, “será o primeiro no país, segundo na Europa e quinto no mundo aberto à noite”.
Além do bioparque, o projeto conta ainda com vários equipamentos de apoio ao visitante como um hotel de quatro estrelas com 130 quartos, um restaurante com 300 lugares sentados, um centro pedagógico e 397 lugares de estacionamento.
O BARK – Bioparque da Barquinha nascerá a norte do centro empresarial de Vila Nova da Barquinha, na zona fronteiriça com o concelho de Tomar, não havendo ainda data para a sua abertura.