Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova da Barquinha apresentou a Comissão do Centenário. Foto: Pérsio Basso

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários (AHBV) de Vila Nova da Barquinha já está a preparar o programa das comemorações do seu primeiro centenário, que se assinala em 2025, tendo aprovado e apresentado publicamente a Comissão Executiva, equipa que vai ter a missão de pensar, planear, programar e acompanhar o evento.

Em declarações ao mediotejo.net, António Ribeiro, presidente da direção da AHBV de Vila Nova da Barquinha, disse que a equipa é muito versátil e polivalente para um evento onde se pretende, mais do que uma simples cerimónia festiva, regenerar e relançar a Associação para os próximos 100 anos, seja ao nível da realização de obras necessárias ao desempenho da missão por parte dos bombeiros, seja ao nível de alguns momentos que marcarão a história de todos aqueles que passaram pela AHBV, como a edição de um livro com fotos e resenha histórica ou a edição de vídeo alusivo ao centenário, num processo que requer o seu tempo.

“Para já temos a Comissão Executiva, composta por 11 elementos efetivos, e vamos avançando gradualmente em termos de comunicação e apresentação de ideias e de atividades, que queremos debater com toda a comunidade. Este momento é importante porque necessitamos de uma equipa que pense, planeie, programe e acompanhe, e já a temos, tendo sido aprovada pelo sócios e atuais órgãos sociais em Assembleia Geral”, realçou.

António Ribeiro, presidente da direção da AHBV de Vila Nova da Barquinha. Foto: Pérsio Basso

ÁUDIO | ANTÓNIO RIBEIRO, PRESIDENTE AHBV VN BARQUINHA:

Compõem a Comissão Executiva de preparação do Centenário: António Ribeiro (eleito presidente da Comissão), Filipe Morais (vice-presidente) Carlos Mendes, César Oliveira, Henrique Ferreira, João Gralha, Jorge Gama, Manuel da Silva, Maria Antónia Coelho, Paulo Cordeiro e Sara Mendes.

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários (AHBV) de Vila Nova da Barquinha já está a preparar o programa das comemorações do seu primeiro centenário, que se assinala em 2025. Foto: Pérsio Basso

Preparação da comemoração do Centenário (1925-2025)

No livro “75 anos de História – Bodas de Diamante” publicado em 2000, o autor Major Júlio Gomes descreve de forma muito precisa e com evidências os anos vividos até então, do qual se transcreve o seguinte excerto: “A Associação de Bombeiros Voluntários do Concelho da Barquinha, foi registada em 29 de novembro de 1926. Iniciada que foi a intenção da sua criação em fins de 1923, concretizava-se a sua organização em 25 de dezembro de 1924, sendo já conhecida alguma da sua prestação operacional e cultural a partir de 13 de junho de 1925, ano este que vem servindo de referência para a contagem cronológica da sua existência. E por alteração estatutária aprovada por alvará de 20 de outubro de 1951, passaria a designar-se como “Associação dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova da Barquinha”.

No dia 30 de abril de 2022, no largo das festas, localização do primeiro quartel dos Bombeiros, iniciaram os trabalhos com vista à comemoração do centenário de vida da Associação que culminará no dia 29 de novembro de 2025, com a cerimónia pública de instalação da Comissão Executiva.

Seguiu-se um almoço e a primeira reunião de trabalho da Comissão Executiva onde foi entregue o regulamento da comissão, efetuada a apresentação da atividade e contas aprovadas em assembleia geral de sócios, exposto o contexto organizacional e apresentado o brainstorming de ideias com vista a definir as linhas de orientação estratégica, tendo sempre presente a procura de formas de obtenção de receita para desenvolver as várias atividades que se venham a realizar neste âmbito.

A atual direção referiu a importância de a comemoração do centenário não ser a simples celebração cronológica do dia de aniversário, mas uma mudança de ciclo, uma oportunidade para melhorar e modernizar as instalações, meios e processos de trabalho visando a sustentabilidade futura da Associação na vertente operacional e cultural.

A experiência de trabalho nas rádios locais despertaram-no para a importância do exercício de um jornalismo de proximidade, qual espírito irrequieto que se apazigua ao dar voz às histórias das gentes, a dar conta dos seus receios e derrotas, mas também das suas alegrias e vitórias. A vida tem outro sentido a ver e a perguntar, a querer saber, ouvir e informar, levando o microfone até ao último habitante da aldeia que resiste.

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