A elevada procura de terrenos na Zona Industrial de Vila Nova da Barquinha, junto ao nó da A23/A13 na Atalaia, leva os autarcas a terem de pensar na ampliação do espaço. A revelação foi feita pelo presidente da Câmara na reunião de executivo. Nesta altura, os terrenos do também designado Centro de Negócios estão praticamente todos vendidos, e que tem contribuído para um encaixe financeiro nos cofres da autarquia para além da criação de muitos postos de trabalho.
Fernando Freire (PS) deu exemplos de investidores ingleses e israelitas que têm procurado a autarquia para apostar em novas unidades fabris na zona industrial. “Há de facto uma apetência pela centralidade de Vila Nova da Barquinha”, reforça o autarca, que se mostra preocupado com a falta de mão qualificada e não qualificada.
Atualmente funcionam na Zona Industrial sete empresas, que garantem 270 postos de trabalho. Há a perspetiva de que, até final de 2021, se instale uma nova empresa com mais 110 postos de trabalho.
Para 2022, prevê-se a criação de mais 200 postos de trabalho, consequência da instalação definitiva de oito novas empresas, conforme projetos já qualificados como de interesse municipal pelos órgãos executivo e deliberativo do município.

Mas não é só na Zona Industrial que o empreendedorismo é visível. No centro da vila, o município criou o Cais – Ninho de Empresas, atualmente com sete empresas em instalação física, três em coworking e duas em instalação virtual.
Com o sucesso do projeto, a autarquia assinou no dia 30 de abril um novo acordo de cooperação para a instalação mais espaços de teletrabalho e coworking no interior, uma rede criada pelo Ministério da Coesão Territorial e pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.