Assembleia Municipal de Vila de Rei. Créditos: mediotejo.net

A Assembleia Municipal de Vila de Rei aprovou, por unanimidade, a Tabela de Taxas, Tarifas, Preços e Licenças do Município de Vila de Rei para o próximo ano. Em 20024 haverá um aumento de 5% em relação aos preços praticados no ano de 2023.

O presidente da Câmara começou por lembrar que a atualização da Tabela de Taxas, Tarifas, Preços e Licenças do Município de Vila de Rei, para o ano de 2023, foi de 1% num momento em que a taxa de inflação publicada pelo Instituto Nacional de Estatística era de 6,11%.

“O Município não pode pôr em causa as políticas futuras para o concelho, não podendo seguir a mesma política do ano passado ao limitar na mesma proporção o aumento” da referida tabela, justificou Ricardo Aires.

O aumento da Tabela de Taxas, Tarifas, Preços e Licenças do Município é justificado com o contexto socioeconómico mundial, “bastante afetado por fenómenos de inflação generalizada, alavancados por uma conjuntura de guerra em vários pontos do globo (em particular na Ucrânia e Israel/Gaza) que tem um impacto direto na vida das pessoas, no preço dos bens e serviços essenciais para a sua sobrevivência e bem-estar”.

Além disso, “o concelho de Vila de Rei é um território demográfico caracterizado pela sua baixa
densidade e do interior do país cuja população tem baixos rendimentos; os vilarregenses ainda estão a sentir o agravamento dos preços relacionados com a alimentação, a eletricidade, os combustíveis, entre outros, no seu dia-a-dia”.

Por isso, “para fazer face a esta época de grandes dificuldades, o Município de Vila de Rei já está a apoiar as pessoas que estão a passar por maiores dificuldades, foi explicado aos deputados municipais.

Recorda-se que nos termos do n.º 1 do artigo 37.º do Regulamento de Taxas e Licenças da Câmara
Municipal de Vila de Rei, “o valor das taxas (…) deve ser atualizado anualmente (…) tendo em conta a evolução da inflação publicada pelo Instituto Nacional de Estatística”.

A taxa de inflação, disponibilizada no sítio do Instituto Nacional de Estatística na Internet, é de 6,43% (índice de preços no consumidor – total exceto habitação).

A sua formação é jurídica mas, por sorte, o jornalismo caiu-lhe no colo há mais de 20 anos e nunca mais o largou. É normal ser do contra, talvez também por isso tenha um caminho feito ao contrário: iniciação no nacional, quem sabe terminar no regional. Começou na rádio TSF, depois passou para o Diário de Notícias, uma década mais tarde apostou na economia de Macau como ponte de Portugal para a China. Após uma vida inteira na capital, regressou em 2015 a Abrantes. Gosta de viver no campo, quer para a filha a qualidade de vida da ruralidade e se for possível dedicar-se a contar histórias.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *