Casimiro Ramos é o presidente do Conselho de Administração do CHMT. Foto: mediotejo.net

“Aquilo que no imediato a população mais irá sentir é uma maior capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS), dos centros de saúde (ACES Médio Tejo) e do Centro Hospitalar Médio Tejo (CHMT) àquilo que são as suas necessidades”, disse à Lusa Casimiro Ramos, presidente do Conselho de Administração (CA) do CHMT, tendo elogiado as virtudes do novo modelo organizacional, em que se pretende que a “vantagem competitiva seja a qualidade”.

Segundo o gestor hospitalar do CHMT, reconduzido esta semana no cargo, “o rápido acesso aos diversos atos clínicos irá ser a vantagem mais rapidamente visível”, tendo apontado uma “maior facilidade e celeridade” na obtenção de consultas e realização de exames ou ainda na redução substancial das listas de espera para cirurgias. 

Casimiro Ramos é o presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT). Foto: mediotejo.net

ÁUDIO | CASIMIRO RAMOS, PRESIDENTE CA DO CHMT:

A nova ULS Médio Tejo vai resultar da fusão do ACES Médio Tejo e do CHMT e deixar a cargo de uma única organização, com órgãos de gestão e administração conjunta, a gestão dos cuidados de saúde primários e os cuidados de saúde hospitalares na região, anunciou esta semana a Direção Executiva (DE) do SNS. A fusão do ACES com o CHMT, vai agregar os recursos humanos e financeiros das duas entidades, passando a ULS a contar com perto de 2.800 trabalhadores.

Em comunicado, a administração do CHMT deu conta que, “nos próximos meses, se perspetiva a realização prévia de um conjunto de trabalhos de preparação, entre o Centro Hospitalar juntamente com o Agrupamento de Centros de Saúde e as autarquias do Médio Tejo, com vista à elaboração de todos os normativos e estudos necessários para esta reforma organizacional”.

Para Casimiro Ramos, a constituição de uma ULS no Médio Tejo “representa um enorme desafio para a instituição, para os seus profissionais e para a região, perspetivando-se uma lógica de cuidados de saúde efetivamente integrados e coordenados, centrados no utente, e com naturais ganhos ao nível da eficácia, eficiência e acesso”.

O calendário da criação da ULS Médio Tejo “decorre durante as próximas 10 semanas, conforme definido pela DE-SNS, cabendo ao CA do CHMT e ao ACES dar-lhe cumprimento, em articulação e com o contributo de todos os intervenientes e parceiros”, referiu ainda o gestor.

CASIMIRO RAMOS RECONDUZIDO COMO PRESIDENTE DO CHMT:

Casimiro Ramos foi reconduzido na presidência do novo CA do CHMT, que integra as unidades de Abrantes, Tomar e Torres Novas, tendo sido nomeado por um período de três anos, com efeitos a 21 de abril, anunciou o Governo.

O Conselho de Administração do CHMT é presidido por Casimiro Ramos, sendo Diretor Clínico o médico Carlos Luís Lousada. Maria da Piedade Pinto é a Enfermeira Diretora. Carla Oliveira e Carlos Gil são vogais executivos, ficando a primeira com o pelouro financeiro.

Novo Conselho de Administração do CHMT foi nomeado a 21 de abril

O novo Conselho de Administração foi designado por despacho dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das Saúde e das Finanças, por proposta do Diretor Executivo do Serviço Nacional de Saúde, para um mandato de três anos.

Constituído pelas unidades hospitalares de Abrantes, Tomar e Torres Novas, separadas geograficamente entre si por cerca de 30 quilómetros, o CHMT funciona em regime de complementaridade de valências, abrangendo uma população na ordem dos 266 mil habitantes de 11 concelhos do Médio Tejo, a par da Golegã, da Lezíria do Tejo, também do distrito de Santarém, Vila de Rei, de Castelo Branco, e ainda dos municípios de Gavião e Ponte de Sor, ambos de Portalegre.

O ACES Médio Tejo, coordenado por Diana Leiria, tem 2.706 quilómetros quadrados, 100 locais de atendimento, e abrange 11 municípios com cerca de 228 mil utentes/frequentadores.O ACES é composto pelos municípios de Abrantes, Alcanena, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Sardoal, Tomar, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha.

c/LUSA

A experiência de trabalho nas rádios locais despertaram-no para a importância do exercício de um jornalismo de proximidade, qual espírito irrequieto que se apazigua ao dar voz às histórias das gentes, a dar conta dos seus receios e derrotas, mas também das suas alegrias e vitórias. A vida tem outro sentido a ver e a perguntar, a querer saber, ouvir e informar, levando o microfone até ao último habitante da aldeia que resiste.

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