Costuma dizer-se que o tempo voa. E deste lado do ecrã, acreditem, voou mesmo. O mediotejo.net completa um mês de publicação e, apesar de ainda termos muito que provar, conquistar e melhorar, não podíamos estar mais felizes.

Primeiro do que tudo, porque conseguimos o mais difícil: tornar este sonho realidade. Estamos na rua todos os dias, acompanhando de perto os principais acontecimentos dos 13 concelhos da região do Médio Tejo.

Publicámos já mais de 600 notícias, reportagens, perfis e entrevistas. Revelámos os pormenores do mega-exercício da NATO, espreitámos como se vive numa aldeia isolada de Mação, conversámos com barbeiros de gerações diferentes no Entroncamento, alertámos para o risco da extinção de uma língua única em Minde, fomos a Tomar folhear o livro da vida de uma mulher que descobriu a luz própria depois de ter ficado cega, explorámos a coleção de 8 mil bonecas de um museu em Alcanena, resgatámos as memórias do tempo em que se pagava portagem na ponte de Abrantes, ouvimos as propostas de todos os cabeças de lista da região às eleições legislativas, fomos às vindimas ver como se eleva a qualidade dos vinhos do Tejo e provámos um hamburguer-fenómeno chamado “Segredo de Fátima”.

Através dos nossos liveblogs cobrimos em direto 23 reuniões municipais, conseguindo multiplicar virtualmente a audiência das assembleias e o debate em torno das decisões do poder local. Abrimos espaço às sugestões de leitura dos diretores das bibliotecas municipais, criámos um roteiro cultural, sentámos “à nossa mesa” um dos melhores críticos gastronómicos do país.

No Desporto, assumimos o compromisso de falar de todas as vitórias nas mais variadas modalidades, do basquetebol ao judo ou ao ciclismo, cobrindo também de forma única o futebol na região, desde as camadas jovens à 1ª Divisão Distrital, fazendo crónicas dos jogos, ouvindo os treinadores, atualizando em permanência as tabelas de resultados.

Fazemos muito mais e, por vezes, tanto trabalho acaba por ficar escondido nas muitas secções que quisemos criar neste jornal de matriz pluralista, ouvindo e falando a várias vozes. Contudo, talvez seja essa diversidade que explique o facto de estarmos bem perto do objetivo que nos propusemos alcançar até final deste ano: atingir as 250 mil visualizações mensais no site. Os dados de que dispomos pecam por defeito mas, ainda assim, contabilizámos já mais de 120 mil visualizações. No Facebook, o alcance das nossas publicações passou já a barreira das 200 mil pessoas.

estatistica

Hoje precisamos de dizer “obrigado” a todos os nossos colaboradores (jornalistas, fotógrafos, designers, informáticos, comerciais), que têm trabalho de forma incansável e dedicada a este projeto, bem como a cada um dos nossos cronistas, que têm escrito artigos de excecional qualidade, fazendo-nos refletir sobre o mundo em que vivemos.

Queremos dizer “obrigado” a si, que nos lê, ouve e vê, que “gosta” das nossas publicações, que as partilha e as comenta, no site, no Facebook, no Twitter ou no seu círculo de amigos.

E deixar também um especial “obrigado” aos nossos anunciantes, que acreditaram em nós desde a primeira hora, e sem os quais a continuação do nosso trabalho não seria viável.

Os números são importantes mas estamos felizes, sobretudo, pelas muitas pessoas que estão a ser envolvidas neste projeto e que acarinham esta nossa ambição de fazer bom jornalismo de proximidade. É sempre a pensar nelas que trabalhamos, procurando fazer mais e melhor, todos os dias.

Sou diretora do jornal mediotejo.net, diretora editorial da Médio Tejo Edições e da chancela de livros Perspectiva. Sou jornalista profissional desde 1995 e tenho a felicidade de ter corrido mundo a fazer o que mais gosto, testemunhando momentos cruciais da história mundial. Fui grande-repórter da revista Visão e algumas da reportagens que escrevi foram premiadas a nível nacional e internacional. Mas a maior recompensa desta profissão será sempre a promessa contida em cada texto: a possibilidade de questionar, inquietar, surpreender, emocionar e, quem sabe, fazer a diferença. Cresci no Tramagal, terra onde aprendi as primeiras letras e os valores da fraternidade e da liberdade. Mantenho-me apaixonada pelo processo de descoberta, investigação e escrita de uma boa história. Gosto de plantar árvores e flores, sou mãe a dobrar e escrevi quatro livros.

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