“Diários da Brevidade”, o novo livro de Pedro Barroso, é lançado às 18h00 desta quarta-feira, dia 29, na Sociedade Portuguesa de Autores, em Lisboa. A obra literária, com chancela da Âncora Editora, reúne textos e intervenções do artista e é apresentada pelo mesmo, no prefácio, como “um coligir de alma dispersa, uma amálgama de nadas e de tudos. Um deplorável turbilhão”.
Pedro Barroso nasceu em Lisboa e cresceu na localidade de Riachos, em Torres Novas, tendo-se afirmado no panorama cultural português com carreira artística ligada às áreas da música, teatro e literatura. O programa televisivo Zip-Zip, da RTP, revelou-o como cantautor em 1969 e no ano seguinte lançou o seu primeiro EP “Trova-dor”.
A experiência como ator no Teatro Experimental de Cascais antecedeu o lançamento do primeiro LP “Lutas Velhas, Canto Novo”, editado pela Diapasão/Sassetti em 1976. Estreou-se na escrita duas décadas depois com a poesia que encheu as páginas de “Cantos Falados”, da Editora Ulmeiro, e viria a partilhar a estante com a ficção de obras como “Memória Inútil de Mim”, editada pela Lua de Marfim em 2012.
O novo livro, “Diários da Brevidade”, é apresentado ao público um dia depois de Pedro Barroso completar 67 anos. Um livro em que não faltam memórias da vida “de autor e artista” que, segundo este, devem ser registadas “como testemunhos de um tempo difícil mas generoso. Nalguns casos constituem documento único, penso eu, de muitas estradas percorridas e de muita «gente que foi gente» e merece constar pelo seu contributo” (in prefácio).
