Isabel Nunes Ventura Foto: Raquel Wise

*retificado a 27 de junho de 2018 às 16h07

A tese de doutoramento “Medusa no Palácio da Justiça: imagens sobre mulheres, sexualidade e violência a partir dos discursos e práticas judiciais”, de Isabel Ventura, um livro com edição Tinta da China, foi a grande vencedora do Prémio Maria Lamas 2018. A informação foi avançada no decorrer da reunião camarária de Torres Novas de terça-feira, 26 de junho, e o prémio é entregue dia 8 de julho, dia da cidade, pelas 18h00, na Biblioteca Municipal.

A dissertação foi apresentada por Isabel Ventura no Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho, em 2016. “O prémio 2018 foi decidido por unanimidade pelo júri”, afirma nota de imprensa da Câmara de Torres Novas. O júri foi constituído por Inês Brasão (vencedora do prémio na primeira edição), Virgínia Batista (vencedora do prémio em 2016) e Miguel Vale de Almeida, que integra o júri desde a sua primeira edição.

Isabel Ventura nasceu em Lisboa em 1975, é licenciada em jornalismo pela Universidade de Coimbra e mestre em Estudos sobre as Mulheres (Universidade Aberta), tendo apresentado nesse contexto a tese que deu origem ao livro “As Primeiras Mulheres Repórteres” (2012, Tinta-da-china). Atualmente é investigadora integrada do Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais (CEMRI) da Universidade Aberta.

O prémio Maria Lamas para estudos sobre a mulher, género e igualdade, de periodicidade bienal e promovido pelo município de Torres Novas, evoca a figura de Maria Lamas, perpetuando o seu testemunho de lutadora pelos direitos das mulheres portuguesas.

Com um valor pecuniário de 3 mil euros, pretende ainda contribuir para o desenvolvimento do conhecimento numa perspetiva de transversalidade e pluralidade e reconhecer estudos académicos e científicos realizados em Portugal, produzidos por autores portugueses ou estrangeiros.

 

Cláudia Gameiro, 32 anos, há nove a tentar entender o mundo com o olhar de jornalista. Navegando entre dois distritos, sempre com Fátima no horizonte, à descoberta de novos lugares. Não lhe peçam que fale, desenrasca-se melhor na escrita

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