A empresa RENOVA proibiu o acesso à nascente do Almonda, junto à fábrica da Zibreira, em Torrres Novas, devido ao facto do terreno ser sua propriedade e os banhos naquela zona representarem grande perigosidade. Em reunião de Câmara questionou-se pelos projetos de requalificação de toda a envolvente da nascente que, em si própria, é um espaço público.
O tema foi levantado pela vereadora Helena Pinto (BE), questionando o facto da GNR ter sido chamada para retirar das margens da nascente um conjunto de banhistas.
O presidente da Câmara de Torres Novas, Pedro Ferreira (PS), explicou que o caso tinha uma semana e que a RENOVA estava no seu direito, uma vez que o espaço onde as pessoas tomam banho é de sua propriedade.

O presidente da autarquia torrejana referiu que foi inclusive confirmar a situação com o departamento de património, tendo-lhe sido confirmado que o terreno pertencia à empresa, não obstante a nascente em si seja património público.

A empresa proibiu o acesso a banhos devido a perigosidade do espaço, explicou o autarca.
Entretanto, adiantou o presidente, a Renova avançou que está a preparar um projeto de requalificação da envolvente da nascente, que criará condições para a prática balnear. Há um antigo projeto do município para requalificar a zona que poderá ser envolvido nesta iniciativa, avançou.
