Associação quer promover produtos locais que se encontram a ser esquecidos Foto: D.R.

O Convento do Carmo, em Torres Novas, foi palco da constituição da Associação para a Promoção e Desenvolvimento de Produtos de Torres Novas (APDPTN), na presença de cerca de trinta pessoas, entre empresários, produtores e promotores dos recursos torrejanos.

A associação nasce com o objetivo de promover vários dos produtos que se produzem nas aldeias do concelho, alguns a cair no esquecimento, e dinamizá-los além fronteiras, como o figo torrejano ou a laranja do Pafarrão, entre muitos outros, refere nota de imprensa.

A direção tem a presidência de António Pedroso Leal, contando ainda com Luís Vieira Ribeiro, (vice-presidente) e João da Guia Reis, (secretário), os três nomes que pensaram e idealizaram este projeto. 

Refere a mesma informação que esta associação propõe-se concretizar um conjunto de compromissos, nomeadamente “realizar e manter atualizado o levantamento dos produtos agrícolas do concelho de Torres Novas, criar e registar marcas para produtos endógenos de Torres Novas” e promover a sua certificação”.

Por outro lado, continua, apresenta o objetivo de “criar e implementar políticas de marketing para divulgação e comercialização dos produtos endógenos de Torres Novas, estabelecer parcerias nacionais e internacionais com vista à promoção e divulgação dos produtos” da terra, “participar em certames e eventos nacionais e internacionais, acompanhar e dinamizar, individualmente ou em grupo, projetos com vista a apresentar candidaturas, e apoios à atividade dos sócios”.

Marcaram presença nesta reunião vários elementos do executivo camarário, tendo o presidente da Câmara Municipal, Pedro Ferreira, manifestado total apoio à criação da associação, tendo sido, nas suas palavras, aplaudida e acompanhada, desde o primeiro momento. Segundo o autarca, é vontade do executivo “enquadrá-lo numa estratégia municipal de grande importância”.

Pedroso Leal, em nome da direção, destacou a necessidade de uma “união de esforços e a total disponibilidade dos fundadores  para trabalhar em equipa”, num convite coletivo a todos que se queiram juntar a esta organização.

“Esta parceria da Câmara deixa-nos com uma maior força e disponibilidade para a todos apoiar”, concluiu o presidente da direção da APDPTN. 

Cláudia Gameiro, 32 anos, há nove a tentar entender o mundo com o olhar de jornalista. Navegando entre dois distritos, sempre com Fátima no horizonte, à descoberta de novos lugares. Não lhe peçam que fale, desenrasca-se melhor na escrita

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