A estimativa orçamental para a totalidade do projeto cifra-se em cerca de dois milhões de euros (2.066.866€), podendo ser faseada por três zonas distintas: São Pedro, Fonte da Broa e Urbanização da Barobra, conforme é referido em informação municipal, a qual adianta ainda que o anteprojeto será candidatado ao PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) nos eixos de “Resiliência e Transição Climática”.
Nesta primeira fase o projeto conta com vários níveis de intervenção, “desde logo no subsolo com a substituição e reformulação das várias infraestruturas subterrâneas que servem e atravessam São Pedro, pretendendo em simultâneo acabar com o atravessamento aéreo de cablagens”, sendo que estão igualmente previstas as infraestruturas de drenagem de esgotos pluviais, elétricas e de telecomunicações.
Já ao nível do solo a aposta deve passar por “uma uniformização do pavimento em calçada com um corredor de piso confortável, à cota zero, semelhante a algumas zonas já existentes no centro histórico, bem como a uniformização das placas de toponímia”, pretendendo-se igualmente a “valorização de todo o espaço, o melhoramento das circulações pedonais, viárias e cicláveis, o enquadramento paisagístico e a requalificação e uniformização do espaço urbano”.
Numa primeira fase não estão previstas alterações no sentido de trânsito.
“A partir desta intervenção pretende-se implantar, na totalidade do centro histórico, uma zona de coexistência, enquadrada legislativamente (…)*, sendo que o projeto a desenvolver irá apresentar uma proposta para requalificação das Escadinhas da Fonte da Broa e do arranjo paisagístico do loteamento da Barobra”, explica-se em nota de imprensa.
*artigo 78º A, do título II da Lei 72/2013 de 3 de setembro