Foto: CIMT

A Comissão Política Concelhia do PSD de Tomar criticou, em comunicado enviado ao nosso jornal, a ausência do Governo e o esquecimento do concelho de Tomar, considerando que “não existe” para a Administração Central. A CPC do PSD tece ainda crítica ao facto de Tomar ter ficado “de fora da Rede de Emergência de Postos de Abastecimento para veículos prioritários” no âmbito da greve dos motoristas de matérias perigosas.

No documento a CPC do PSD de Tomar refere que “há já algum tempo que, para o Governo central, o concelho de Tomar não é considerado, não tem relevância, não existe”, tal verifica-se na “atitude de governantes e responsáveis de vários organismos públicos face a problemas reais no nosso concelho”, lê-se.

Entre os problemas, o documento recorda a demora da “APA/Ministério do Ambiente que estão há meses para resolver (ou dar uma explicação) os atentados ambientais provocados pelas descargas no nosso rio Nabão”, bem como a “Infraestruturas de Portugal que não repara em condições as estradas nacionais que passam em Tomar e que oferecem perigos para quem nelas circula”.

Alvo de críticas é também o Primeiro-Ministro António Costa e restantes ministros “que vão a todo o lado, em especial neste período eleitoral, mas não marcaram presença na nossa Festa dos Tabuleiros”.

Quanto à greve de motoristas de matérias perigosas, “com repercussões negativas para a vida e todos nós”, o PSD frisa que “Tomar fica de fora da Rede de Emergência de Postos de Abastecimento para veículos prioritários, o que significa que serviços essenciais como a circulação de ambulâncias de e para o Hospital, a circulação das viaturas de bombeiros em época de incêndios, as deslocações das forças de segurança, entidades da economia social, entre outros, poderão ser seriamente afetadas”, alertam os membros do Partido Social Democrata.

Por outro lado, considera a Comissão Política do PSD ser “incompreensível a distribuição da Rede de Emergência de Postos de Abastecimento para veículos prioritários quando concelhos vizinhos possuem 2 postos nesta rede e Tomar, capital do Médio Tejo, com Hospital, Instituto Politécnico e outras instituições relevantes para a região, fica de fora”.

Por fim, o PSD de Tomar entende que a Câmara Municipal deve “esquecer a afinidade socialista que existe entre Governo central e Governo local, e ser firme e exigente na defesa intransigente de Tomar e dos tomarenses”, termina.

Joana Rita Santos

Formada em Jornalismo, faz da vida uma compilação de pequenos prazeres, onde não falta a escrita, a leitura, a fotografia, a música. Viciada no verbo Ir, nada supera o gozo de partir à descoberta das terras, das gentes, dos trilhos e da natureza... também por isto continua a crer no jornalismo de proximidade. Já esteve mais longe de forrar as paredes de casa com estantes de livros. Não troca a paz da consciência tranquila e a gargalhada dos seus por nada deste mundo.

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