Pedro Castro Rego, Confraria Enófila Nossa Senhora do Tejo. Foto: DR

A anteceder a Gala Vinhos do Tejo, que se realizou no dia 18 de maio no hotel dos Templários, em Tomar, a Confraria Enófila Nossa Senhora do Tejo realizou dois Capítulos (assembleias gerais) nas quais foram aprovados o Relatório de Atividades e Contas do exercício de 2018 e foram eleitos os órgãos sociais para o triénio 2019/2021.

O atual Grão-Mestre da Confraria, Pedro Castro Rego, que encabeçava a única lista concorrente, foi reeleito para mais um mandato, tendo destacado ao mediotejo.net a qualidade e a notoriedade crescente dos vinhos da região.

No final, o mediotejo.net colocou-lhe algumas questões:

– Com que espírito encara este novo mandato?

– Muito sinceramente encaro com o espírito de quem cumpriu devidamente o mandato anterior e depois também com muita coragem e determinação, porque o pior que pode acontecer a alguém é acomodar-se. Eu tenho a noção de que não nos podemos acomodar aos lugares que temos e que vêm aí novos desafios. Há-de vir aí o novo Quadro Comunitário de Apoio, vamos ter novos Capítulos e a Confraria tem de estar presente em todos estes desafios.

– Dezanove anos depois de ser criada, em que situação se encontra a Confraria? 

– A Confraria neste momento está estabilizada. Tem uma boa ligação institucional à CVR – Comissão Vitivinícola Regional do Tejo e às Câmaras da região,  está estabilizada financeiramente. Portanto, nós temos que tirar partido do que está a acontecer no país… o país está a ganhar muita visibilidade sobretudo em relação ao turismo que nos visita e a Confraria pode ajudar a essa visibilidade do país por um lado e, por outro lado, dos Vinhos do Tejo. É esse o trabalho que temos de fazer e estamos a trabalhar para isso.

– Quanto à qualidade dos Vinhos desta região, está a aumentar?

– Eu serei sempre suspeito mas é evidente que quem queira ser sério numa avaliação pode verificar que os Vinhos da região estão a aumentar não só a qualidade como a própria notoriedade e até a entrada em mercados não só nacionais como internacionais, que há pouco tempo tinham condições mais limitadas. Esse esforço, claro que todos nós gostaríamos que fosse rápido e mais remunerador para os produtores e é para isso que trabalhamos todos os dias, mas temos muito trabalho a fazer ainda.

– Que significado tem esta Gala (do Tejo)?

– Para a Confraria esta Gala é o ponto alto anual do nosso trabalho. Tem imenso significado, é importantíssimo para a Confraria que estejam presentes as entidades todas, os produtores todos e fundamentalmente a comunicação social também, porque hoje em dia sem comunicação social nada se faz. É também uma das peças importantes para conseguirmos uma boa divulgação do nosso trabalho.

Confraria Enófila Nossa Senhora do Tejo. Foto: DR

Confraria Enófila Nossa Senhora do Tejo

Órgãos Sociais Triénio 2019/2021

Capítulo Geral

Grão-Conselheiro: Bartolomeu Costa Cabral
Conselheiro: Júlia Roque
Primeiro Tabelião: Susana Lameira
Directório dos Notáveis

Grão-Mestre: Pedro Castro Rego
Vice Grão-Mestre: António Valle e Azevedo
Grão-Chanceler: José Lobo de Vasconcelos
Grão-Tesoureiro: Rui Madeira
Grão-Camareiro: Helena Mira
Grão-Escanção: João Sardinha da Cruz
Mestre de Ritos e Cerimónias: António Costa Cabral
Suplente: Maria Vicente
Colégio dos Inquiridores

Grão Inquiridor: Manuel Sebastião Lopes
Inquiridor: Pedro Gil Franco
Inquiridor: Élia Vitorino

Conselho de Anciãos

Presidente: José Rodrigues
José Vidal
Teresa Schonborn
António Madureira
Miguel Campilho
João Silvestre

José Gaio

Ganhou o “bichinho” do jornalismo quando, no início dos anos 80, começou a trabalhar como compositor numa tipografia em Tomar. Caractere a caractere, manualmente ou na velha Linotype, alinhavava palavras que davam corpo a jornais e livros. Desde então e em vários projetos esteve sempre ligado ao jornalismo, paixão que lhe corre nas veias.

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