(Foto DR)

Não vai ser possível abrir o novo edifício do Mercado Municipal de Tomar no final deste ano como previsto, anunciou o vereador Bruno Graça – que tem o pelouro das Feiras e Mercados –  na reunião do executivo desta segunda-feira, dia 7 de dezembro.

Na anterior reunião do executivo, o mesmo vereador tinha apontado a possibilidade de, na semana de 12 a 19 de dezembro, se poder proceder à transferência dos vendedores instalados há cinco anos numa tenda climatizada para o edifício que tem vindo a sofrer obras de requalificação por administração directa. Realçava Bruno Graça, no entanto, que essa transferência só não seria possível se os trabalhos cronometrados  não fossem concretizados em tempo útil até ao dia 2 de dezembro.

Agora, e de acordo com as explicações do mesmo, a empresa responsável pela colocação do novo piso só conseguiu concluir o trabalho na sexta-feira, 4 de dezembro. Dado que durante cinco dias o piso não pode ser tocado –  e com prazos tão apertados –  não é possível fazer a mudança antes do dia 19 de dezembro. Assim sendo, em concordância com a posição dos feirantes – que não querem parar de vender durante a época natalícia e do Final de ano – ficou acordado que a mudança só vai ser efectivada depois desta quadra das festas para que o negócio não seja quebrado, devendo reabrir em janeiro.

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Aviso foi feito na reunião de 7 de dezembro

“Feirantes do Mercado Semanal só vende se tiverem as licenças em dia”

Na mesma reunião, Bruno Graça avisou que, atualmente, os vendedores do mercado semanal, que se realiza todas as sextas-feiras em Tomar, só vão poder fazer negócio desde que tenham os dois últimos meses de licenças em dia com a autarquia, devendo regularizar todas as suas contas com a autarquia até à transferência para o novo mercado.

Para já,  “os vendedores com os dois últimos meses de licença em dia podem instalar a sua banca e vender mesmo que tenham dívidas mais antigas”. Foi isto mesmo que foi explicado aos vendedores de sexta-feira, numa reunião entre o vereador da CDU e os vendedores que decorreu após uma ação surpresa da PSP que “impediu” alguns feirantes de vender naquele dia.

Tal deveu-se ao facto de, após serem fiscalizados pela PSP, alguns não terem o pagamento das licenças em dia com o município. O vereador da CDU explicou na última reunião do executivo que, porém, quando aquela feira semanal mudar de espaço em janeiro –  como está programado – todas as contas têm que estar devidamente regularizadas. “Os feirantes em dívida ganham, desta forma, algum tempo para regularizar a situação. Se não o fizerem, não terão lugar no novo espaço que os haverá de receber”, avisou. Para o vereador da CDU “não é justo” que todos possam vender quando uns pagam e outros não. “Isso vai acabar”, garante Bruno Graça.

Até à mudança para o novo mercado, avisou, estão previstas outras ações-surpresa realizadas pela PSP para fiscalizar os feirantes. E, deste modo, pelo menos até janeiro, quem não tiver pago pelo menos os dois últimos meses, não poderá entrar no recinto e fazer negócio, disse.

Aos 12 anos já queria ser jornalista e todo o seu percurso académico foi percorrido com esse objetivo no horizonte. Licenciada em Jornalismo, exerce desde 2005, sempre no jornalismo de proximidade. Mãe de uma menina, assume que tem nas viagens a sua grande paixão. Gosta de aventura e de superar um bom desafio. Em maio de 2018, lançou o seu primeiro livro de ficção intitulado "Singularidades de uma mulher de 40", que marca a sua estreia na escrita literária, sob a chancela da Origami Livros.

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