Moradores perto da antiga fábrica da IFM/Platex queixam-se por questões ambientais.

Após o encerramento da fábrica de fibras de madeira IFM, mais conhecida como Platex, em março de 2021, com o despedimento de 70 trabalhadores, o espaço continua sem atividade. Lurdes Fernandes, vereadora do PSD, relembrou que, apesar da Câmara dizer que havia empresas interessadas, ainda nada se concretizou e existem situações de queixas por parte dos moradores que vivem perto da antiga fábrica, a nível ambiental.

“Ainda se verificam situações ao dia de hoje que merecem a nossa preocupação. Continuam a haver lagoas a céu aberto nas imediações da fábrica que tem com prejuízos e consequências para aqueles que ali vivem mais perto. Queremos saber se a Câmara tem esse conhecimento e se já fez algumas diligências. Nós sabemos que há várias queixas junto do ambiente”, afirmou Lurdes Fernandes.

Hugo Cristóvão (PS), vice-presidente da autarquia, respondeu que tem sido sempre encaminhadas para os atuais proprietários as várias empresas e investidores interessados na aquisição da antiga fábrica, alguns não na mesma linha de produção, mas para a qual a dimensão da área poderá interessar.

Em relação às lagoas a céu aberto e das queixas por parte da população tanto Anabela Freitas, como Hugo Cristóvão negam saber da situação e não tem informações sobre isso.

“Pelo menos à presidência não chegaram queixas. Se houvessem tínhamos de encaminhar para a APA que é a entidade responsável”, afirmou Anabela Freitas.

Natural de Vila Nova da Barquinha, tem 25 anos e licenciou-se em Ciências da Comunicação pela Universidade da Beira Interior.

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