O Festival de Estátuas Vivas de Tomar vai voltar à cidade nabantina nos dias 16, 17 e 18 de setembro, mas desta vez num modelo “diferente”, integrando o Fanfarrão, um festival de artes de rua mais abrangente, uma vez que o festival, só por si, estava a tornar-se “redundante”, disse Hugo Cristóvão (PS), vereador e vice-presidente da Câmara Municipal de Tomar, em reunião de executivo.
Foi a vereadora Filipa Fernandes (PS), que detém o pelouro da cultura, quem respondeu à vereação do PSD sobre o retorno do Festival de Estátuas Vivas de Tomar, a qual explicou que a intenção do município é retomar a realização do mesmo, mas num modelo “diferente”, pelo que a ideia é que o festival seja um festival de artes de rua, que seja mais “abrangente para além das estátuas vivas”.
“Os projetos não são estanques, a ideia é que vão crescendo para além daquilo que já existe, e a ideia é que para além das estátuas vivas estejam patentes outros espetáculos de rua, dar enfoque a outros artistas de rua também bastante meritórios”, explicou a autarca, adiantando as datas da realização – 16, 17 e 18 de setembro – e que o evento também vai contar com uma zona de street food.
O vereador Hugo Cristóvão (PS) fez também uso da palavra sobre o tema, referindo que, ainda no primeiro mandato da governação, se começou a constatar que o Festival de Estátuas Vivas “por si só estava a começar a tornar-se redundante, no sentido em que muitos outros concelhos do país começaram a fazê-lo, e, portanto, por si só, já não tinha aquela capacidade tão grande de atração de pessoas externas”.
“Por outro lado, houve um festival que lançámos uns anos antes da pandemia, que era o Fanfarrão, que era precisamente um festival de fanfarras e artes de rua, e no fundo este festival de artes de rua junta esses dois eventos e dá-lhe outro corpo e esperamos uma outra vivência para os próximos anos”, referiu.