Após um interregno de três anos, Tomar volta a acolher nos dias 15, 16 e 17 de setembro, de sexta-feira a domingo, o Festival de Estátuas Vivas, sendo que esta edição vai ser dedicada às Lendas e Tradições de Portugal. O evento, uma parceria da Câmara de Tomar com o Agrupamento de Escolas Nuno de Santa Maria e que vai na sua quinta edição, realiza-se sem qualquer apoio comunitário, representando um investimento de 50 mil euros por parte da autarquia.

Ao todo, o Festival reúne 14 quadros (integrados por um ou dois artistas) num total de 25 profissionais da arte da imobilidade, iniciando na sexta-feira, dia 15, com a iniciativa “Estátuas Vivas — Arte na Rua”. A abertura conta com 12 quadros e a performance de 16 artistas, de diversas nacionalidades, que apresentam as suas melhores criações.

Anabela Freitas, presidente da Câmara de Tomar, Eduardo Mendes, coordenador do evento e Maria Celeste Sousa, diretora do Agrupamento Nuno de Santa Maria durante a apresentação do Festival Foto: mediotejo.net

“Lendas e Tradições de Portugal” é o tema de sábado e domingo, com os quadros a terem a sua inspiração na lendas e tradições populares, históricas e religiosas, das origens ao século XIX. Paralelamente, decorre o concurso para a eleição, por voto do público, dos 3 melhores quadros de “Lendas e Tradições de Portugal”.

No Jardim do Mouchão, recua-se aos tempos da Reconquista, onde as lendas de Mouras Encantadas e Cavaleiros Templários ganham vida. Além das Estátuas Vivas, neste espaço podem ser encontradas recriações inspiradas neste período da História, bem como diversos espetáculos que decorrerão num palco ali instalado. Para além da guerra, pretende-se sublinhar a convivência e interligação cultural entre cristãos e muçulmanos durante aquele período.

“No Mouchão iremos ter um palco onde passarão todos os artistas presentes no Festival, palco esse que vai estar no domingo na Praça da República”, indicou Eduardo Mendes, coordenador do Festival. O Festival decorre entre as 22h-24h (sexta-feira), das 17h-19h  e das 22- 24h (sábado) e 17h-19 horas (domingo).

Alunos que vão participar no projecto Turismo Cultural em Férias Foto: mediotejo.net

No domingo, entre as 19h00 e as 20h00, enquanto se aguardam os resultados dos dois concursos e respetiva entrega dos prémios, os artistas, que ao longo dos dois dias participaram no Festival, irão atuar na Praça da República, em frente aos Paços do Concelho. Também o artesanato, expressão genuína da cultura popular, estará presente com três apontamentos: dois no Mouchão (artesanato oriental / brinquedos de inspiração medieval) e um terceiro na Praça da República (artesanato de Portugal).

Festival de Estátuas Vivas pretende atrair milhares de visitantes à cidade templária Foto: mediotejo,net

Localização dos quadros de Estátuas Vivas:

Sexta-feira, dia 15: “Estátuas Vivas — Arte na Rua”
Convento de Santa Iria 1 Corredoura 1 Praça da República: Mozart; Napoleão; Guitar Hero; Vasco Santana; Music Box; Cabaret; Casal de Chocolate; The Fool Mouchão: John Lennon; A Família; Isolda e a Gárgula; Paixão sem Limites

Sábado e domingo, dias 16 e 17: “Lendas e Tradições de Portugal”

1 – Lenda de Santa Iria — Convento de Santa Iria; 2 – A bruxa lavadeira — Parque desportivo; 3 – A Moura Encantada — Mouchão; 4 – Lenda das Amendoeiras em Flor — Mouchão; 5 -Lenda da Moura Salúquia — Mouchão; 6 -Lenda de Nossa Senhora da Nazaré — Mouchão; 7- Lenda do Túnel dos Templários — Mouchão; 8 -Lenda do Beija-mão Real — Corredoura; 9 -Lenda de S. Martinho -Corredoura; 10 – Lenda da Sopa da Pedra -Corredoura; 11 -O Papão -Corredoura; 12 — S. João Baptista — Corredoura; 13 -O «Vinho dos Mortos» – Praça da República; 14 -Lenda do Galo de Barcelos — Praça da República

Elsa Ribeiro Gonçalves

Aos 12 anos já queria ser jornalista e todo o seu percurso académico foi percorrido com esse objetivo no horizonte. Licenciada em Jornalismo, exerce desde 2005, sempre no jornalismo de proximidade. Mãe de uma menina, assume que tem nas viagens a sua grande paixão. Gosta de aventura e de superar um bom desafio. Em maio de 2018, lançou o seu primeiro livro de ficção intitulado "Singularidades de uma mulher de 40", que marca a sua estreia na escrita literária, sob a chancela da Origami Livros.

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