Feira Medieval recria nos dias 23 e 24 de setembro o passado histórico da aldeia de Asseiceira. Foto: DR

A aldeia de Asseiceira, no concelho de Tomar, volta, sábado e domingo, a recuar no tempo com o ‘Ceyceyra Medieval’, uma recriação histórica sobre o passado de Asseiceira, antiga sede de concelho, hoje sede de freguesia.

Em comunicado, a organização da Ceyceyra Medieval afirma que esta sétima edição assenta na reconstituição histórica dos tempos em que o espaço era “ponto de passagem cobiçado pelos vizinhos e sujeito a querelas”, e na “confirmação de juízes pelo rei D. Dinis, em 1294, que abrange também a vizinha Atalaya, na sequência das queixas das populações locais”, uma das várias ações do monarca que iria “fortalecer a autonomia dos dois lugares”.

O tema deste ano, “mantendo o hábito de que cada edição venha na sequência cronológica da anterior, será ‘Quando uma aldeia recua sete séculos para resgatar o futuro’, com as representações a incidirem, no sábado, sobre “Querelas e abusos motivam necessidade de juízes” e, no domingo, “O rei D. Dinis confirma juízes para Ceyceyra”.

A recriação histórica permitirá aos visitantes encontrarem a “reconstituição de um burgo medieval, fervilhante de vida”, com um extenso programa de animação que inclui música, dança, arruadas, tabernas, tendas com mercadores, animação de rua e recriações de momentos históricos, onde não faltarão as figuras da época, entre as quais os cavaleiros templários, que também chegaram a ter soberania sobre o lugar.

A Ceyceyra Medieval é uma organização do Rancho Folclórico As Lavadeiras e da Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Asseiceira, com o apoio da Junta de Freguesia local e do município de Tomar.

A experiência de trabalho nas rádios locais despertaram-no para a importância do exercício de um jornalismo de proximidade, qual espírito irrequieto que se apazigua ao dar voz às histórias das gentes, a dar conta dos seus receios e derrotas, mas também das suas alegrias e vitórias. A vida tem outro sentido a ver e a perguntar, a querer saber, ouvir e informar, levando o microfone até ao último habitante da aldeia que resiste.

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