Este projeto de acessibilidade e inclusão foi pensado pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), de forma a que todos os visitantes possam ter uma melhor compreensão dos espaços e, simultaneamente, responder às necessidades de pessoas com deficiência visual, cegas ou com baixa visão.
“Com o apoio da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa, o desenvolvimento deste projeto envolveu várias fases, nomeadamente, levantamentos digitais dos edifícios e pormenores construtivos/decorativos, a criação de modelos digitais 3D, a impressão 3D das maquetes, a criação e execução de mesas de suporte, a elaboração de textos sobre as peças táteis com tradução em inglês e braille e a criação e produção de vídeos com interpretação em Língua Gestual Portuguesa, legendagem e áudio disponíveis através de QRcodes aplicados nas mesas”, lê-se em nota de imprensa.
As maquetes foram validadas por um grupo consultivo da ACAPO – Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal. As mesas que suportam as maquetes foram projetadas para serem acessíveis por todos, dado que permitem a aproximação frontal e lateral de pessoas em cadeira de rodas, bem como o alcance por parte de crianças e de pessoas com baixa estatura.

É desejo da DGPC que este projeto possa vir a ser alargado a todos os Museus, Monumentos e Palácios afetos à mesma, tendo como objetivo a aposta numa maior acessibilidade e um reforço da inclusão, medidas que também se inserem na Estratégia Nacional para a Inclusão da Pessoas com Deficiência 2021-2025, coordenada pela entidade.
