O Congresso da Sopa regressou à cidade de Tomar no sábado, dia 6 de maio, no Parque do Mouchão, com cerca de 2.500 pessoas a dizerem presente a esta 29ª edição. No evento gastronómico, de cariz solidário, estiveram à prova 42 variedades de sopas com diferentes sabores tradicionais.
Como sempre acontece, o congresso da sopa foi feito de sabores para todos os gostos, desde os clássicos como a canja, a sopa da pedra ou sopa de peixe, até propostas mais arrojadas e originais, entre as quais sopa medieval de urtiga, capuccino de cogumelos, sopa de lentilhas e gengibre, sopa (e também canja) de leitão, sopa de cogumelos com paprica ou sopa de caranguejo.

O chef Vasco, do Central Tapas, levou para degustação uma sopa de tomate ribatejana e um arrojado capuccino de cogumelos, muito apreciado pelos convivas.

ÁUDIO | CHEF VASCO, CENTRAL TAPAS:
Parte das receitas de bilheteira (excetuando os resultados da venda de kits), até um montante máximo de cinco mil euros, será entregue, como habitualmente, ao Centro de Integração e Reabilitação de Tomar (CIRE), entidade associada ao Congresso da Sopa desde sempre, tendo a autarquia atribuído um valor de 100 euros às entidades e adegas participantes.

Filipa Fernandes, vereadora na Câmara Municipal de Tomar, destacou o pioneirismo da iniciativa e a longevidade de um Congresso que cumpriu este ano a sua 29ª edição.

ÁUDIO | FILIPA FERNANDES, VEREADORA CM TOMAR:
Iniciativa que começou há mais de três décadas sendo pioneira na consagração deste prato como destino gastronómico em Portugal, o Congresso regressou ao Parque do Mouchão com 42 variedades de sopa, da responsabilidade de 27 entidades participantes, entre restaurantes e associações. O CIRE é a instituição beneficiária deste evento que tem desde sempre uma matriz social.

ÁUDIO | ANA PALMEIRO, DIRIGENTE DO CIRE:
FOTOGALERIA:
O evento contou com organização do Município de Tomar, apoio do Pingo Doce e da Delta, numa parceria com o CIRE.