Foto ilustrativa Foto: DR

A CDU, pela voz do deputado municipal Paulo Macedo, alertou em sessão de Assembleia Municipal de Tomar para a necessidade de atuação no controlo da população de pombos na cidade, nomeadamente no centro histórico onde já existem várias queixas e problemas apontados pelos habitantes. O tema não é novo, e já tem sido trazido à discussão pela CDU há alguns anos no sentido de se alcançarem soluções práticas e eficazes para diminuir esta que se revela “uma praga” na cidade nabantina.

Hugo Cristóvão, vice-presidente da autarquia e ali na qualidade de presidente em exercício em substituição da autarca Anabela Freitas, admitiu que o controlo de pombos tem se revelado “outra pandemia na cidade em particular”.

“Temos levado a cabo algumas medidas, que não vou aqui referir, mas que têm ajudado a minorar em alguns pontos a população de pombos, caso da Praça da República”.

O vice-presidente referiu que a autarquia está a estudar, em conjunto com a veterinária municipal, uma estratégia mais alargada para combater esta proliferação do bando.

Uma das medidas para a qual se estudam já orçamentos passa pela colocação de um pombal contraceptivo, em fase experimental.

Outra situação que poderá estar prevista no futuro, mas para já colocada de lado pelo avultado investimento, passa pela contratação de equipas especializadas com falcões que são libertados para afugentar e controlar os pombos, algo que a Câmara Municipal de Santarém anunciou recentemente dar início na capital de distrito, para fazer face a esta mesma luta.

Ainda assim, e apesar das estratégias pensadas pelo Município, Hugo Cristóvão sublinhou que “enquanto houver pessoas na cidade a alimentar os pombos nas varandas, junto aos caixotes do lixo e a deixar comida na rua ou a deitar comida pelas janelas, não há estratégia que resolva o problema”, disse.

O vice-presidente insistiu que, para que as estratégias tenham sucesso, é necessário haver “correspondência por parte de todos os cidadãos” e que todos percebam que “todos somos amigos dos animais, mas há limites, e alimentar animais na via pública também não é permitido”.

Refira-se que à presença dos pombos se associa o aumento do risco de transmissão de doenças e de parasitas, pela sujidade causada e libertação de dejetos e penas sob o património edificado, habitações e ruas, tornando-se uma problema de saúde pública.

Formada em Jornalismo, faz da vida uma compilação de pequenos prazeres, onde não falta a escrita, a leitura, a fotografia, a música. Viciada no verbo Ir, nada supera o gozo de partir à descoberta das terras, das gentes, dos trilhos e da natureza... também por isto continua a crer no jornalismo de proximidade. Já esteve mais longe de forrar as paredes de casa com estantes de livros. Não troca a paz da consciência tranquila e a gargalhada dos seus por nada deste mundo.

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