Foto ilustrativa: Pixabay

Tomar vai passar a fazer parte da Rede de Apoio ao Investidor da Diáspora, rede do Programa Nacional de Apoio ao Investimento da Diáspora, um programa de valorização das comunidades portuguesas que visa promover “o investimento da diáspora, em especial no interior do país, bem como as exportações e a internacionalização das empresas nacionais através da diáspora”.

A proposta foi aprovada por unanimidade pelo executivo camarário, contudo a vereadora Lurdes Fernandes (PSD), embora congratulando-se, deixou algumas críticas ao executivo socialista.

“Concordamos plenamente. É uma situação que peca por tardia, tendo em conta que já deveria ter havido uma ação mais proativa do município para a assinatura desta adesão à rede”, disse, considerando que o município deveria ser mais ativo na procura de situações relacionadas com investimento e criação de ambientes favoráveis aos investidores, para estes se fixarem e estabelecerem uma rede de diálogo, tendo criticado ter sido “preciso ser o gabinete de apoio ao investidor da Diáspora a fazer o convite à Câmara”.

Segundo Lurdes Fernandes, o executivo poderia ter tido “uma atitude mais proativa assim como outros concelhos já o fizeram, porque existem vantagens claras e isso está identificado nesta argumentação para os nossos territórios, relativamente ao relacionamento também com os emigrantes e da rede dos emigrantes com os nosso territórios. Tudo isto é muito positivo mas já vem um bocadinho tarde, mas é muito positivo”, disse a eleita pelo Partido Social Democrata.

A presidente da Câmara Municipal de Tomar, Anabela Freitas (PS), explicou então que a adesão à rede é feita por convite – algo que disse considerar ser “errado” – acrescentando que o município fez trabalho de modo a poder ser convidado.

A autarca disse que “as portas se abriram” especialmente através da participação em alguns eventos em França, e que essa participação foi feita através da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT), até “porque eu acho que nestas coisas não vale a pena a irmos sozinhos, é todo o território”, tendo feito notar que, no entanto, nem todos os municípios foram convidados a aderir.

Para a líder do município nabantino, uma mais valia de o município aderir à rede é que os investidores da Diáspora, sabendo que o município está dentro da rede, sabem que ao investirem no concelho tomarense “têm um conjunto de apoios financeiros diferenciados dos territórios que não estão na rede”, explicou.

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Rafael Ascensão

Licenciado em Ciências da Comunicação e mestre em Jornalismo. Natural de Praia do Ribatejo, Vila Nova da Barquinha, mas com raízes e ligações beirãs, adora a escrita e o jornalismo.

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