Jardim-Horto de Camões. Foto: mediotejo.net

“As Plantas na obra poética de Camões” foram o tema da sessão de “Cafés com Ciência-Sertã” desta terça-feira, dia 29, no SerQ – Centro de Inovação e Competências da Sertã. A iniciativa foi dinamizada por Jorge Paiva, reconhecido biólogo e especialista em Botânica e investigador do Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra.

Nesta sessão serão abordadas espécies asiáticas e aromáticas e plantas europeias e campestres ornamentais, avança a autarquia em nota de imprensa, notando que, na totalidade, as obras têm referência a cerca de oito dezenas e meia de plantas.

Em termos temporais, centrar-se-á na época camoniana, cujas plantas mais conhecidas e citadas na literatura seriam maioritariamente plantas medicinais.

Ainda assim, tendo “Os Lusíadas” sido escritos quase na totalidade no Oriente e centrados na época dos Descobrimentos, existe um grande foco nas plantas asiáticas, particularmente utilizadas enquanto fabrico de especiarias e os usos medicinais.

Quanto à Lírica camoniana, maioritariamente escrita em Portugal e cujos temas centrais são o amor e paixão, as plantas referidas são de origem europeia, com especial destaque para as suas flores.

Recorde que os “Cafés com Ciência” são conversas informais sobre ciência, abertas a todas as idades, promovidas pelo SerQ em parceria com Município da Sertã e o Exploratório – Centro de Ciência Viva de Coimbra.

Com participação gratuita, os “Cafés com Ciência” decorrem na última terça-feira de cada mês, das 18 às 19 horas, nas instalações do SerQ, na Zona Industrial da Sertã.

Joana Rita Santos

Formada em Jornalismo, faz da vida uma compilação de pequenos prazeres, onde não falta a escrita, a leitura, a fotografia, a música. Viciada no verbo Ir, nada supera o gozo de partir à descoberta das terras, das gentes, dos trilhos e da natureza... também por isto continua a crer no jornalismo de proximidade. Já esteve mais longe de forrar as paredes de casa com estantes de livros. Não troca a paz da consciência tranquila e a gargalhada dos seus por nada deste mundo.

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