O SerQ – Centro de Inovação e Competências da Floresta da Sertã é o promotor líder do consórcio “F4F – Forest For Future”, um projeto que visa a valorização da fileira florestal da região Centro, através da demonstração e transferência de tecnologias e soluções.
São quatro as áreas essenciais do projeto: “Plantas e Viveiros”, “Gestão Florestal”, “Indústria” e “Floresta multiusos”, abrangendo as várias fases do sector, desde as plantas até aos produtos finais, com especial enfoque na cadeia do pinho.
Com um plano de 23 atividades a realizar até julho de 2023, o F4F – Forest For Future conta com um financiamento de cerca de 3,5 milhões de euros. Este projeto será cofinanciado pelo Centro 2020, Portugal 2020 e União Europeia, através do FSE (Fundo Social Europeu). Além de promotor líder do projeto, o SerQ ficará responsável pelas seguintes ações: “Avaliação do Potencial Produtivo dos Espaços Florestais”, “Demonstração das Técnicas e Ferramentas de Limpeza Florestal”, “Validação e Implementação de Processos de Colagem”, “Implementação de processos de seleção”, “Validação e implementação de Sistema Construtivo”, “Qualificação de Produtos”, “Certificação e Promoção” e “Valorização da madeira de Folhosas de Espécies Autóctones”.
Paulo Farinha Luís, Presidente da Direção do SerQ, considera o “F4F – Forest For Future” um projeto “importantíssimo que coloca à prova as nossas competências e a nossa capacidade criativa para responder aos desafios da preservação da floresta e do seu aproveitamento de forma sustentável nas mais diversas vertentes.” Para este responsável “trata-se também de uma oportunidade para o SerQ demonstrar o seu valor e colocar em prática a sua missão vanguardista, utilizando a ciência e a tecnologia para alcançar propósitos relevantes para a sociedade e para a indústria, como aqueles que decorrem deste projeto”.
O responsável acredita que o F4F – Forest For Future “terá um papel decisivo na gestão florestal e floresta multifuncional, ao agregar e articular os objetivos dos vários co-promotores, particularmente entidades de investigação científica e desenvolvimento tecnológico (universidades, politécnicos, laboratórios do estado e unidades de investigação) em cooperação com agentes de interface (associações, centros tecnológicos, autoridades públicas, empresas e representantes da sociedade)”.
Deste projeto “resultarão contributos bastantes significativos no âmbito das Soluções Industriais Sustentáveis e Valorização de Recursos Endógenos Naturais, assim como benefícios relevantes no âmbito da Inovação Territorial, fortemente relacionados com a problemática dos territórios de baixa densidade, onde os espaços florestais têm uma predominância significativa”, refere o responsável do SerQ.