Foto ilustrativa: DR

A Comissão Municipal de Proteção Civil da Sertã sinalizou, entre a população, desde o dia 5 de abril, data em que se iniciou a segunda fase do desconfinamento, “uma série de comportamentos incorretos, que além de infringirem as normas atualmente em vigor colocam em risco a saúde dos cidadãos”, nomeadamente em esplanadas.

Os responsáveis dão como exemplo, as esplanadas onde foi possível “verificar que nem o uso de máscara era cumprido, nem tampouco o distanciamento social, mesmo quando muitos cidadãos eram instados a cumprir esses procedimentos pelos proprietários dos estabelecimentos comerciais”.

Em comunicado emitido após a reunião de 7 de abril, a Comissão lançou um alerta relativamente ao modo como o desconfinamento está a ser encarado por parte da população.

“Embora a situação epidemiológica registe progressos significativos, este não é ainda o momento para o tão desejado regresso à normalidade, continuando a vigorar o estado de emergência, com as limitações que isso implica”, alerta-se no comunicado.

Além do exemplo das esplanadas, onde a Proteção Civil disse que foi possível “verificar que nem o uso de máscara era cumprido, nem tampouco o distanciamento social”, foram também identificadas diversas “situações de incumprimento na via pública, onde o uso de máscara é obrigatório sempre que não seja possível cumprir o distanciamento físico recomendado”.

No comunicado, a Comissão Municipal de Proteção Civil da Sertã chama a atenção de toda a população para o facto de “a pandemia Covid-19 continuar a ser uma ameaça real, sendo necessário não relaxar neste período que é fundamental no combate à disseminação do vírus na sociedade”.

Lembra que “por todo o mundo têm surgido sinais preocupantes relativamente à existência de novas vagas de infeção, pelo que todo o cuidado é pouco neste momento”.

Perante esta situação, a Comissão Municipal de Proteção Civil da Sertã considera que é fundamental continuar a respeitar as medidas decretadas pelas autoridades para conter a pandemia, designadamente o distanciamento social, a lavagem frequente das mãos, o uso obrigatório de máscara e a etiqueta respiratória.

Apesar de tudo, a Comissão diz acreditar “no bom senso de toda a população e na necessidade de se trabalhar em conjunto para combater esta pandemia”.

José Gaio

Ganhou o “bichinho” do jornalismo quando, no início dos anos 80, começou a trabalhar como compositor numa tipografia em Tomar. Caractere a caractere, manualmente ou na velha Linotype, alinhavava palavras que davam corpo a jornais e livros. Desde então e em vários projetos esteve sempre ligado ao jornalismo, paixão que lhe corre nas veias.

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