Foto: Pixabay

“Das plantas medicinais ao desenvolvimento de novos medicamentos: passado, presente e futuro” é o tema da próxima sessão do evento “Cafés com Ciência-Sertã”, que terá lugar no dia 26 de junho, às 18h00, no SerQ – Centro de Inovação e Competências da Sertã. Será dinamizada por Célia Cabral, da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.

Um dos registos mais antigos de usos de plantas medicinais encontra-se no manuscrito egípcio “Ebers Papirus”, de 1500 a.C., elencando 811 medicamentos preparados. Atualmente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que mais de 80% da população mundial usa plantas medicinais para curar doenças, principalmente em países em vias de desenvolvimento. Apesar do grande avanço e evolução da medicina, as plantas representam, na atualidade e no futuro, um grande potencial e a inventariação dos saberes da medicina tradicional é fundamental, uma vez que o conhecimento deste património terapêutico natural é uma fonte valiosa de compostos bioativos que podem vir a constituir princípios ativos de medicamentos.

A oradora sessão, que abordará esta temática sobre os usos das plantas medicinais, é Célia Cabral, doutorada em Biologia, especialidade de Sistemática e Morfologia pela Universidade de Coimbra (2008). Realizou pós-graduação em Medicamentos e Produtos de Saúde à Base de Plantas (Faculdade da Farmácia da UC – 2010). Entre 2011-2017, realizou pós-doutoramento na FFUC. É autora de oito livros, quatro capítulos de livros e 34 artigos em revistas internacionais com revisão. É revisora de 31 revistas científicas internacionais e pertence a nove sociedades científicas.

Recorde-se que os “Cafés com Ciência” são conversas informais sobre ciência, abertas a todas as idades, promovidas pelo SerQ em parceria com Município da Sertã e o Exploratório – Centro de Ciência Viva de Coimbra.

Com participação gratuita, as conferências decorrem na última terça-feira de cada mês, das 18h00 às 19h00 horas, nas instalações do SerQ, na Zona Industrial da Sertã.

Joana Rita Santos

Formada em Jornalismo, faz da vida uma compilação de pequenos prazeres, onde não falta a escrita, a leitura, a fotografia, a música. Viciada no verbo Ir, nada supera o gozo de partir à descoberta das terras, das gentes, dos trilhos e da natureza... também por isto continua a crer no jornalismo de proximidade. Já esteve mais longe de forrar as paredes de casa com estantes de livros. Não troca a paz da consciência tranquila e a gargalhada dos seus por nada deste mundo.

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