Autarcas com as representantes das mulheres homenageadas. Foto: CMS

O Município da Sertã homenageou as colaboradoras das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) do concelho, a propósito do Dia Internacional da Mulher, assinalado no dia 8 de março.

Pelo Salão da Assembleia Municipal no Edifício dos Paços do Concelho passaram dezenas de mulheres em representação de cerca de 400 colaboradoras das IPSS, numa homenagem “pelo papel fundamental que desempenham na sociedade, promovendo o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, famílias e comunidade”.

“É uma alegria e uma satisfação receber aqui tantas mulheres que têm um papel imprescindível na sociedade, pelo seu trabalho e pelo seu exemplo, e poder reconhecer publicamente esse trabalho”, referiu o presidente da Câmara.

Carlos Miranda referiu que “não deveria ser necessário estarmos a criar um dia especial para destacar o papel das mulheres na sociedade.” A necessidade de assinalar o Dia da Mulher existe “porque há problemas na implementação da igualdade de género, e na conquista, por parte das Mulheres, de direitos que deviam ser óbvios e naturais”.

O autarca focou também “o impacto que a pandemia teve e continua a ter nos direitos das Mulheres, retardando o fim dessa discriminação. (…) Foram ainda expostas a riscos acrescidos por representarem a esmagadora maioria dos cuidadores formais e informais, como é o caso das Mulheres que estamos aqui hoje a homenagear.”

Baseando-se em dados de 13 países, o autarca relembrou a violência doméstica, “essa chaga que marca profundamente o nosso país, também tem crescido com a pandemia. (…) Há muito por fazer para que, um dia, não seja mais necessário celebrar este Dia Internacional da Mulher.”

Esta cerimónia teve como propósito “lembrar Mulheres que deveriam sempre ser destacadas pelo valor social da sua missão. Merecem indiscutivelmente, em qualquer circunstância, a nossa homenagem (…) todas as mulheres que, todos os dias, contribuem com o seu empenho e comprometimento para o bem-estar de toda a comunidade, especialmente dos mais vulneráveis. Isto foi ainda mais visível na nobre função assistencial desempenhada durante o período de pandemia provocada pela Covid19, em que o esforço e dedicação destas Mulheres foram ainda mais evidentes. O seu profissionalismo (…) e o seu amor foram, mais do que nunca, postos à prova. Prova essa que foi superada com distinção, deixando o concelho orgulhoso desse trabalho.”

A finalizar o discurso, Carlos Miranda leu o poema “Mulher” de José Carlos Ary dos Santos, que acompanhava as rosas oferecidas.

A cerimónia encerrou com a entrega de lembranças às representantes das cerca de 400 Colaboradoras das Instituições Particulares de Solidariedade Social do Concelho da Sertã: Associação Social e Cultural da Freguesia do Figueiredo, APPACDM – Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental, Centro de Apoio à Terceira Idade de Santa Ana, Centro de Assistência São Nuno de Santa Maria, Centro de Assistência Social do Cabeçudo, Centro de Assistência do Troviscal, Centro Social Cultural e Desportivo do Marmeleiro, Centro Social e Bem Estar da Várzea dos Cavaleiros, Centro Social Nossa Senhora da Assunção, Centro Social Nossa Senhora da Confiança e Santa Casa da Misericórdia da Sertã.

Ganhou o “bichinho” do jornalismo quando, no início dos anos 80, começou a trabalhar como compositor numa tipografia em Tomar. Caractere a caractere, manualmente ou na velha Linotype, alinhavava palavras que davam corpo a jornais e livros. Desde então e em vários projetos esteve sempre ligado ao jornalismo, paixão que lhe corre nas veias.

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