Sertã lança roteiro do património religioso do Concelho. Foto: CMS

O Roteiro Religioso do Concelho da Sertã, da autoria do investigador Rui Lopes, foi apresentado no dia 27 de setembro, na Igreja Paroquial do Nesperal, numa sessão integrada nas comemorações do Dia Mundial do Turismo. Além da inventariação e descrição de 79 templos religiosos existentes no concelho, este roteiro inclui ainda um guia atualizado com informações sobre as festas e romarias que todos os anos acontecem no território.

Para o presidente da Câmara, o lançamento deste livro mostra “a preocupação do executivo municipal na valorização e na defesa do património do concelho”.

Carlos Miranda considera que a obra, “mais do que um simples roteiro turístico”, é um levantamento “historicamente rigoroso e exaustivo” do património religioso. “Temos muito património para mostrar, defender e valorizar”, afirmou o autarca na sessão de apresentação.

Interveio ainda o autor do livro que falou sobre o seu trabalho de investigação, a riqueza patrimonial do concelho e a necessidade da sua preservação.

Na mesma tónica, o Padre Francisco Valente, presidente da Comissão dos Bens Culturais da Diocese de Portalegre e Castelo Branco, enalteceu a publicação como contributo para o levantamento do património que a Diocese está a realizar. Alertou para o facto de a igreja não ter meios próprios para acudir ao seu património e apelou aos cidadãos para ajudarem na sua preservação.

Ao longo de 144 páginas, o livro “pretende ser uma viagem de descoberta pela história e espólio artístico das igrejas e capelas do concelho, bem como um instrumento de estudo e divulgação turística do património religioso”, explica o município.

O livro está à venda no Posto de Turismo. Foto: DR

Além da inventariação e descrição de 79 templos religiosos existentes no concelho, este roteiro inclui ainda um guia atualizado com informações sobre as festas e romarias que todos os anos acontecem no território da Sertã. O livro pode ser adquirido (3,51 euros) no Posto de Turismo.

José Gaio

Ganhou o “bichinho” do jornalismo quando, no início dos anos 80, começou a trabalhar como compositor numa tipografia em Tomar. Caractere a caractere, manualmente ou na velha Linotype, alinhavava palavras que davam corpo a jornais e livros. Desde então e em vários projetos esteve sempre ligado ao jornalismo, paixão que lhe corre nas veias.

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