A exposição tem como subtítulo “Documentar Realidades Silenciadas” e ficará patente na aldeia do Bravo, na Sertã, até ao final de junho. Foto: Margarida Girão

A exposição da artista visual Margarida Girão, intitulada “Mute”, vai estar patente ao público entre os dias 16 de setembro e 30 de novembro na aldeia do Bravo, freguesia de Pedrógão Pequeno.

A inauguração desta mostra decorre no dia 16 de setembro, pelas 17h00, na Casa do Povo do Bravo. Depois de a Capela do Convento da Sertã Hotel ter recebido esta exposição, até ao final do passado mês de junho, a mesma segue agora para a aldeia do Bravo, onde decorreu a residência artística que lhe deu origem, com o apoio do Município da Sertã e inserida no rol de atividades preparatórias da Maratona de Leitura de 2022.

Com o subtítulo “Documentar Realidades Silenciadas”, a exposição pretende “interpretar artisticamente com a técnica mixed-media e registar (fotografia e vídeo) as rotinas dos habitantes do Bravo, principalmente das mulheres que ainda trabalham na agricultura e cuidam dos seus familiares”, explicou Margarida Girão, que, durante seis dias, acompanhou e participou nas rotinas familiares e de trabalho de algumas mulheres.

Para Margarida Girão, a escolha do nome para a exposição revestiu-se de alguma ironia. “MUTE porque o que observei no Bravo foi uma realidade que não entendo se é silenciada ou está, por si, em silêncio”, diz, ainda que o que está exposto resulte da sua visão “sobre este ou outro determinado assunto, trazendo consigo o peso de outras experiências” por si observadas e vividas.

Além da inauguração da exposição, a partir do dia 16 de setembro será possível visitar no Bravo um conjunto de intervenções artísticas que a artista fez nas ruas desta localidade.

Atualmente a frequentar o Mestrado em Jornalismo na Universidade da Beira Interior. Apaixonada pelas letras e pela escrita, cedo descobri no Jornalismo a minha grande paixão.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *