Foto: DR

A Prevenção dos Maus Tratos é assinalada, anualmente, durante o mês de abril, e nesse sentido a CPCJ (Comissão de Proteção de Crianças e Jovens) da Sertã decidiu, à semelhança do sucedido nos anos anteriores, incluir esta iniciativa no seu Plano de Ação para 2018 e lançar o repto às escolas do concelho. Vão assim ser desenvolvidas atividades de sensibiização/prevenção de maus tratos e outras formas de violência junto dos alunos.

As atividades incluem a conceção de um cartaz de divulgação e de laços azuis gigantes, que serão colocados na entrada dos principais estabelecimentos de ensino e entidades com intervenção em matéria de infância e juventude do concelho, durante o mês de abril. Está ainda prevista a realização de ações de sensibilização sobre o tema junto da comunidade com a participação de alunos dos vários níveis de ensino.

A iniciativa, desenvolvida com o apoio da Câmara Municipal da Sertã e do Balcão Sertã 3G (Programa Contratos Locais de Desenvolvimento Social), tem como principais objetivos a sensibilização para a problemática dos maus tratos (quer físicos, quer psicológicos), o reconhecimento da existência de conflitos e de violência em geral, o desenvolvimento nos alunos de atitudes de autoestima e auto-eficácia e a promoção da tolerância, solidariedade e respeito pelos outros, lê-se na nota de imprensa enviada à comunicação social.

Foto: CM Sertã

Segundo pode ler-se na mesma informação, o desafio chama a atenção para aquele que constitui, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), um dos mais graves problemas de saúde pública e assenta no pressuposto de que “Todos Juntos Fazemos a Diferença” na prevenção de qualquer forma de violência sobre a criança, ou seja, na prevenção da violação de qualquer um dos direitos consagrados na convenção sobre os direitos da criança, lê-se na nota de imprensa enviada à comunicação social.

A Campanha do Laço Azul (Blue Ribbon) iniciou-se em 1989, na Virgínia, E.U.A., quando uma avó, Bonnie W.Finney, amarrou uma fita azul à antena do seu carro “para fazer com que as pessoas se questionassem”. O azul da fita refletia a cor das nódoas negras e dos corpos batidos dos seus dois netos, alvos de violência pela mãe e namorado. O azul servia como um lembrete constante na sua luta pela proteção das crianças contra os maus-tratos.

Formada em Jornalismo, faz da vida uma compilação de pequenos prazeres, onde não falta a escrita, a leitura, a fotografia, a música. Viciada no verbo Ir, nada supera o gozo de partir à descoberta das terras, das gentes, dos trilhos e da natureza... também por isto continua a crer no jornalismo de proximidade. Já esteve mais longe de forrar as paredes de casa com estantes de livros. Não troca a paz da consciência tranquila e a gargalhada dos seus por nada deste mundo.

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